Início Direito e Justiça Tribunal de Contas suspende licitação de bafômetros pela Polícia Militar

Tribunal de Contas suspende licitação de bafômetros pela Polícia Militar

Tudo devido às pilhas

Empresa foi desclassificada na apresentação de amostras por estar em desacordo com o item sobre utilização de pilhas AA, mas tribunal considerou proposta de uso de baterias de lítio mais vantajosa.

O Colegiado da Segunda Câmara do Tribunal de Contas do Estado de Minas Gerais (TCEMG) confirmou durante a sessão realizada nesta terça-feira (6) a decisão monocrática do conselheiro relator Mauri Torres que suspendeu cautelarmente o Pregão Eletrônico n. 12/2024, promovido pela Polícia Militar de Minas Gerais (PMMG) para aquisição de aparelhos medidores de dosagem alcoólica (etilômetros ativos e passivos).

A empresa AGS Comércio e Serviços alegou na Denúncia (Processo n. 1171472) que foi classificada na fase de preços.

Porém, foi desclassificada na apresentação de amostras por estar em desacordo com o item sobre utilização de pilhas AA.

Segundo a empresa, essa é uma solução técnica ultrapassada, que existe solução mais eficiente e econômica.
“O etilômetro alimentado por baterias de íons de lítio, com duração 10 vezes maior que as pilhas, permite o uso em escala exponencial sem precisar de qualquer troca”, argumentou a denunciante. “A bateria é aprovada pelo Inmetro, já está no mercado há vários anos, e é utilizada pelas superintendências da Polícia Rodoviária Federal (PRF), por diversos Detrans e diversas polícias em todo o país”, acrescentou.

Segundo o órgão técnico do Tribunal, embora “apresente divergência quanto aos termos dispostos no edital, a solução técnica apresentada possibilita a finalidade almejada com muito mais eficiência e economicidade”.

Dessa forma, Mauri Torres determinou a suspensão do procedimento licitatório.

Ele deu prazo de cinco dias úteis para que a PMMG comprovasse e publicasse o ato, sob pena de multa diária de R$1 mil.

Foto: Imagem ilustrativa retirada da Internet

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