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Aiatolá ameaça reagir contra EUA após Trump exigir a rendição do Irã

Após ameaça de Trump

A autoridade de Teerã afirma que as suspeitas de que os EUA estão por trás do ataque de Israel se confirmam dia a dia.
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O líder supremo do Irã, Ali Khamenei, em mensagem divulgada na televisão local, nesta quarta-feira (18), ameaçou atacar as bases militares dos Estados Unidos (EUA) após o presidente Donald Trump exigir a rendição incondicional do governo iraniano na guerra contra Israel.

“A entrada dos EUA nesta questão [guerra] é 100% em seu próprio prejuízo. O dano que os EUA sofrerão será definitivamente irreparável se eles entrarem militarmente neste conflito”, garante o líder iraniano.

Trump publicou em uma rede social, nessa terça-feira (17), a frase “Rendição Incondicional”, logo após escrever que o líder supremo do Irã “é um alvo fácil” e que, por enquanto, não vai matá-lo. “Não queremos mísseis disparados contra civis ou soldados americanos. Nossa paciência está se esgotando”, disse Trump.

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Khamenei frisa que não é sensato pedir que a nação iraniana que se renda e que os danos aos EUA serão maiores do que os que Washington impuser ao país persa.

Ameaça e retórica

“O presidente dos EUA nos ameaça. Com sua retórica absurda, ele exige que o povo iraniano se renda a ele. Eles deveriam fazer ameaças contra aqueles que têm medo de serem ameaçados. A nação iraniana não se assusta com ameaças”, salienta o líder iraniano.

A autoridade de Teerã afirma que as suspeitas de que os EUA estão por trás do ataque de Israel se confirmam dia a dia. “A nação iraniana também se opõe firmemente a qualquer paz imposta. A nação iraniana não capitulará diante da coerção de ninguém”, completa Khamenei.

Nesta terça-feira, mísseis iranianos foram lançados contra cidades de Israel e na Cisjordânia ocupada, em retaliação iraniana

As manifestações do governo Trump têm aumentado as suspeitas de que os EUA podem se envolver diretamente no conflito iniciado por Israel na última sexta-feira (13). O ataque ocorreu durante as negociações entre Teerã e Washington sobre os limites do programa nuclear do Irã.

Foto: Sputnik e redes sociais

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