O secretário de Defesa dos EUA, Lloyd Austin, aprovou na sexta-feira (2) o envio de cruzadores e destróieres adicionais da Marinha — que podem abater mísseis balísticos — para o Oriente Médio e a Europa.
Também está enviando um esquadrão adicional de caças para região.
“Austin ordenou ajustes na postura militar dos EUA, projetados para melhorar a proteção das forças, aumentar o apoio à defesa de Israel e garantir que os Estados Unidos estejam preparados para responder a várias contingências”, disse o Pentágono em um comunicado, citado pela Reuters.
Houve especulações de que o Pentágono poderia não substituir o grupo de ataque do porta-aviões USS Theodore Roosevelt no Oriente Médio quando ele completasse sua implantação em andamento.
Mas Austin decidiu fazer um rodízio no grupo de ataque do porta-aviões USS Abraham Lincoln para substituí-lo.
A declaração do Pentágono acrescentou que aumentaria a prontidão para implantar mais defesas de mísseis balísticos terrestres, relata a mídia.
Também ontem (2), a vice-secretária de imprensa do Pentágono, Sabrina Singh, informou as mudanças na postura da força dos EUA no Oriente Médio “certamente podem significar capacidades e pessoas adicionais na região. Se o secretário [de Defesa] decidir incluir mais capacidades defensivas, elas precisarão ser operadas por pessoas adicionais”, afirmou.
Washington está se preparando para que o Irã cumpra sua promessa de responder ao assassinato do líder do Hamas, Ismail Haniya, ocorrido há dois dias em Teerã.
Esse foi um de uma série de assassinatos de figuras importantes do grupo militante palestino enquanto a guerra entre Israel e o Hamas na Faixa de Gaza avança, ao mesmo tempo que as Forças de Defesa de Israel mataram um importante comandante do Hezbollah em Beirute, no Líbano, na terça-feira (30).
Foto: Aaron Lau/US Navy