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Após surra eleitoral, Macri retira impostos sobre alimentos da cesta básica dos argentinos

Presidente do Senado Federal, recebe o presidente da República Argentina, Mauricio Macri. (E/D): enador Hélio José (PMDB-DF); presidente da República Argentina, Mauricio Macri; senador Waldemir Moka (PMDB-MS). Foto: Pedro França/Agência Senado
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A decisão de eliminar temporariamente o IVA (imposto sobre valor agreado) de alguns alimentos é mais uma das medidas que vêm sendo anunciadas pelo presidente argentino, Mauricio Macri, para aliviar o bolso dos trabalhadores e tentar recuperar eleitores. Ele assegurou que a medida valerá até o dia 31 de dezembro deste ano e que seu cumprimento será fiscalizado.
Os alimentos que terão o desconto são os que compõem a cesta básica: óleo, pão, arroz, lácteos, macarrão, erva mate, chá, farinha de trigo, hortaliças, conservas e legumes.

“Minha única prioridade é cuidar dos argentinos e levar alívio. Tomei uma decisão excepcional que nunca antes se tinha tomado na história do país: vamos eliminar o IVA dos principais alimentos que as famílias argentinas compram”, afirmou Macri.

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O ministro argentino da Produção e do Trabalho, Dante Sica, disse que a medida terá um custo de 10 bilhões de pesos, com a  taxação caindo de 21% a zero. Ele assegurou  que os preços dos alimentos que compõem a cesta não vão cair, mas que a medida servirá para absorver o impacto da desvalorização nos produtos.

Também assegurou que a medida não é controle de preços. “Os controles de preços não funcionam, eles sempre terminaram mal. (A medida) é uma diminuição temporária no IVA pelo impacto da desvalorização do resultado eleitoral, e em uma cesta de mercadorias limitadas, que representa 60% da cesta básica. Isso é o oposto de um controle de preços. Isso busca gerar alívio”.

Nas primárias de domingo passado, Macri, que é candidato à reeleição, obteve 32% dos votos, enquanto que a chapa de Alberto Fernández e Cristina Kirchner conquistou 47%, mais do que os 45% necessários para que ganhem as eleições gerais em primeiro turno.

 

Entre as novidades de Macri estão ainda o congelamento por 90 dias do preço da gasolina, bônus salarias para os trabalhadores, aumentos nas ajudas sociais e descontos nos impostos.

Desde que assumiu o poder, o presidente argentino viu crescer a inflação, o desemprego, a pobreza, além de pedir socorro ao Fundo Monetário Internacional (FMI), de mais de 50 bilhões de dólares para conter a crise cambial e desvalorização bruta do peso.

Atualmente um terço da população argentina vive na linha da pobreza e nova surra deve ser “ofertada” ao governo nas eleições deste ano,

Da redação com informações da Abr

Foto capa: Monhammed Emin Camik Reuters/CUT / Marcelo Camargo ABr

 

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