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Bolsonaro inaugura sua “nova política” e faz reuniões com velhos caciques para enterrar Previdência

Em busca de apoio para reformar e enterrar a Previdência, o presidente Bolsonaro realiza nesta quinta-feira (04) várias reuniões com  velhas lideranças de seis partidos políticos.

Será a primeira rodada de negociações com líderes das legendas visando constituir uma futura base de apoio parlamentar ao governo no Congresso.

Ele concede  audiências ao  presidente nacional do PRB, deputado Marcos Pereira (SP). Depois conversa com o presidente nacional do PSD, Gilberto Kassab, seguido pelo ex-governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, presidente nacional do PSDB.

Velhos caciques como o tucano Geraldo Alckmin estarão negociando apoio contra a Previdência na base da troca por cargos. Foto: Fábio Possebom

Na parte da tarde, Bolsonaro participa de reuniões com líderes do DEM, o presidente nacional do partido, Antônio Carlos Magalhães Neto, além de Ronaldo Caiado.

Mais tarde, negocia com o presidente nacional do PP, senador Ciro Nogueira e o ex-senador Romero Jucá, representante do MDB.

Novíssimos políticos como Gilberto Kassab(PSD) e Romero Jucá (MDB) estão na agenda de Bolsonaro para negociar cargos e acabar com a Previdência Foto Fábio Possebom

O ministro-chefe da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, garantiu que essas reuniões abrirão o diálogo do governo com os partidos para a construção de uma base de apoio  que vai se expressar na votação da nova Previdência em junho”.

As reuniões não param e na próxima semana, Bolsonaro receberá presidentes de outros partidos,, incluindo o PSL, Solidariedade (SD), PR e Podemos.

Nesta quarta-feira (03) o vice-presidente, Hamilton Mourão, disse que o governo pode oferecer aos partidos políticos cargos em órgãos federais nos estados ou nos ministérios para manter sua base aliada no Congresso Nacional e garantir apoio nas votações de projetos governistas, entre eles a reforma da Previdência.

General Mourão deu a senha das negociações. Foto Vslter Campanato

“Primeiro lugar, o governo tem que ter clareza em apresentar suas propostas, de modo que traga os partidos em torno dessas propostas. Esse é o ponto focal. A partir daí, no momento em que esses partidos estejam concordando com o que o governo pretende fazer, é obvio que terão algum tipo de participação, seja cargos nos estados ou em algum ministério, isso é decisão do presidente”, disse.

Fotos capa: Marcelo Camargo

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