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‘Fiquei feliz porque já ganhei 10%’, diz Lula sobre pesquisa que aponta 90% de rejeição do mercado

Mercado financeiro

Afirmativa do presidente Lula foi durante o Seminário Nacional do PT, via vídeo conferência, e após divulgação de pesquisa que mostrou a reprovação do mercado ao seu governo.

Nesta sexta-feira (6), durante o segundo dia do seminário nacional do Partido dos Trabalhadores (PT), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva participou por videoconferência e discursou para os milhares de membros e militantes do partido presente.


Em sua fala, o presidente afirmou que “pensaram” que ele estava nervoso com o resultado da pesquisa da Quaest que apontou que 90% do mercado financeiro reprova o seu governo.


“Eles pensaram que eu fiquei nervoso. Não! Eu não fiquei nervoso, fiquei feliz porque eu já ganhei 10%. Antes eram 100% contra mim. E é muito importante que eles digam que são contra mim para a gente poder dizer de que lado eles estão? Quem é o candidato deles? Qual é a política social que eles querem?”, questionou.


O presidente também destacou o contexto de desigualdade que assola o país, afirmando que os nossos tempos veem os pobres morrerem mais, sofrerem mais e serem os mais analfabetos.

“Nós nascemos para mudar isso”, enfatizou Lula.


‘Há ódio estabelecido contra o PT’, diz Lula


Entre os presentes no seminário, havia muitos prefeitos e vereadores do partido.

Em seu discurso, Lula destacou aos políticos do partido a importância da leitura do manifesto do PT.

Ele também disse que o partido precisa “ser diferente dos outros”, “não aparecer somente nos bairros de quatro em quatro anos” e que política precisa ser discutida “na fábrica, no comércio e nos bairros”.


“Nós temos que fazer diferente. É por isso que há ódio estabelecido contra o PT. É por isso que há perseguição contra o PT. É por isso que teve o Mensalão contra o PT. É por isso que teve a Lava-Jato contra o PT. A gente não pode aceitar essas coisas como normais. Estamos vendo o que aconteceu no 8 de janeiro, estamos vendo a turbulência dele, a tentativa de matar eu e o Alckmin, a tentativa de matar o Alexandre de Moraes. […] A gente não pode abaixar a cabeça”.


O presidente também destacou o compromisso de seu governo aos quadros presentes, afirmando que quer governar o país para todos, mas que “precisa dizer em alto e bom som: nós precisamos dar prioridade para as pessoas mais necessitadas”.

Foto: Ricardo Stuckert

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