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João Monlevade celebra 17 anos sem Transmissão Vertical de HIV em Congresso Internacional

Trabalho multidisciplinar em saúde

A certificação considera não apenas o HIV, mas também sífilis, hepatite B, doença de Chagas e, futuramente, o HTLV. Trabalho multidisciplinar desenvolvido é preponderante para alcançar o objetivo
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A Secretaria Municipal de Saúde de João Monlevade participa, nesta semana, do XI Congresso Brasileiro de Aids e VI Congresso Latino-Americano de IST/HIV/Aids, realizado no Rio de Janeiro.

Na ocasião, a Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS/OMS) recebeu o relatório final do Brasil que objetiva obter a Certificação Internacional de Eliminação da Transmissão Vertical do HIV (transmissão do vírus de mãe para filho durante a gestação, parto e amamentação).

João Monlevade completa 17 anos sem casos de Transmissão Vertical de HIV.

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De acordo com a enfermeira da Prefeitura de João Monlevade e Referência Técnica em DST/AIDS, Driele Pereira, presente ao Congresso, o município só não recebeu a Certificação da Organização Mundial da Saúde (OMS) por possui menos de 100 mil habitantes.

 “João Monlevade conseguiu alcançar a eliminação da transmissão materno-infantil do HIV e isso é de extrema importância e motivo de orgulho para toda nossa equipe, que desenvolve um trabalho multidisciplinar que inclui práticas de prevenção combinadas com o acolhimento, acompanhamento e fornecimento de medicações para as gestantes que vivem com o HIV, bem como das provas expostas ao vírus, o que impede que a transmissão ocorra”, destaca Driele.

A Certificação faz parte de uma iniciativa global liderada pela OMS e pela OPAS, que estabelece critérios rigorosos para validar a eliminação da transmissão vertical do HIV e/ou da sífilis.

O processo vai além da comprovação epidemiológica e inclui a sustentabilidade das ações, a qualidade dos serviços prestados e o respeito aos direitos humanos.

No contexto brasileiro, o país adaptou o processo internacional da OPAS/OMS para certificar a eliminação da transmissão vertical em nível subnacional, abrangendo estados e municípios com mais de 100 mil habitantes.

Essa certificação considera não apenas o HIV, mas também sífilis, hepatite B, doença de Chagas e, futuramente, o HTLV.

A estratégia tem promovido mobilização local, com qualificação da vigilância, fortalecimento das ações de cuidado materno-infantil e ampliação das medidas de prevenção da transmissão vertical.

Atualmente, 151 municípios e sete estados brasileiros já obtiveram algum tipo de certificação ou selo.

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