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João Monlevade celebra o 1º Feriado Municipal da Consciência Negra

História reverenciada

O evento, denominado “Baobá Zumbi”, terá uma programação extensa de atividades culturais, palestras, apresentações artísticas.

No dia 20 de novembro, a cidade de João Monlevade celebra pela primeira vez o Feriado Municipal da Consciência Negra, instituído pela Lei nº 2588/2023.
O evento, denominado “Baobá Zumbi”, terá uma programação extensa de atividades culturais, palestras, apresentações artísticas e um projeto especial de valorização da memória histórica dos afrodescendentes que contribuíram para a construção da cidade.
As atividades serão na sede da Fundação Casa de Cultura de João Monlevade, a partir das 17h.
Elas incluem parcerias com o Conselho Municipal de Promoção da Igualdade Racial (Compir), as secretarias de Assistência Social e de Esporte e Lazer, a Associação Monlevadense de Afrodescendentes (Amad) e a Ufop.

Na abertura do evento, o historiador e pesquisador Douglas Aparecido (Douguinissimo), fará uma palestra às 17h30, que abordará “O Samba, Ciência, Cultura Africana e o Encantamento do Mundo”.
O especialista, que é reconhecido pelo seu trabalho na recuperação da memória histórica dos povos africanos em Minas Gerais, trará reflexões sobre a influência cultural e científica africana no Brasil, conectando elementos históricos e culturais para o público presente.

Em seguida, a programação inclui apresentações da Guarda de Congo de João Monlevade, roda de capoeira, Xirê e uma roda de samba, a partir das 20h, com o Dé Lucas Quinteto.
Também haverá uma feijoada completa servida pela Amad e um espaço infantil chamado “Espaço Erê”, que trará brincadeiras tradicionais africanas para as crianças.

Papel histórico e cultural

O feriado, além de homenagear Zumbi dos Palmares, representa uma oportunidade para que a população reflita sobre as inestimáveis contribuições dos afrodescendentes para a construção cultural, social e econômica de João Monlevade. “Resgatar essas histórias é fundamental para reforçar o sentimento de pertencimento e promover uma justiça histórica que deve ser compartilhada por todos os cidadãos”, destacou Nadja Lírio Furtado, diretora-presidente da Fundação Casa de Cultura.

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