O salário com o reajuste dos enfermeiros, mais o retroativo referente a 12 de maio, foi pago na sexta-feira (28), data em que os servidores públicos do município receberam o pagamento do mês de julho.
Dete modo, João Monlevade tornou-se a primeira cidade da região a pagar o piso nacional da enfermagem.
A adoção do piso foi garantida após o prefeito Dr. Laércio Ribeiro (PT) e o vice-prefeito e secretário municipal de Planejamento e Desenvolvimento Econômico, Fabrício Lopes (Avante), encaminharam para a Câmara Municipal, em 29 de junho, um projeto de lei que regulamentou o piso nacional no município.
A proposta foi aprovada de forma unânime pelos vereadores, em reunião da Câmara Municipal realizada em 5 de julho.
Entretanto, o Governo Federal ainda não havia feito o repasse de verbas aos estados e municípios para efetivar o piso nacional.
Mesmo assim, João Monlevade efetuou o pagamento de seus profissionais de enfermagem com recursos próprios, conforme estava previsto na proposta de lei aprovada na Câmara.
Ao todo, o município pagou R$ 532.878,43 em salários de julho e retroativos de maio e junho.
Com isso, os enfermeiros do município passaram a receber R$ 4.750, técnicos de enfermagem R$ 3.325 e auxiliares de enfermagem R$ 2.375.
No total 62 técnicos de enfermagem, 38 enfermeiros e 20 auxiliares de enfermagem foram beneficiados com a medida.
Dr. Laércio Ribeiro salientou o compromisso feito com a classe ainda no início do ano.
Na ocasião, foi assinado o acordo coletivo com o Sindicato dos Trabalhadores no Serviço Público de João Monlevade (Sintramon).
“Os enfermeiros lutam por esse reconhecimento há vários anos. Sabemos do valor desses profissionais e como eles se dedicam à Saúde do município. Reconhecer esse direito não é mais do que nossa obrigação”, declarou.
Em seguida, Fabrício Lopes endossou as palavras do prefeito. “São inúmeras as contribuições que esses profissionais tão dedicados oferecem à nossa população”.
Para ele, ao garantir o piso nacional, a nossa administração quer demonstrar o respeito que temos pela enfermagem” concluiu.
Foto: Heverton Elias e Pedro Ventura/Agência Brasília