Com essa remessa, a expectativa é imunizar pessoas da faixa etária de 65 a 69 anos. Serão imunizadas, também, as pessoas que residem em comunidades quilombolas e ribeirinhas.
A vacinação do público de 70 a 74 anos continua, com mais 22% desta faixa etária incluída, e também profissionais de Saúde, confirmou Janaina Almeida, diretora de Vigilância de Agravos Transmissíveis da Secretaria de Estado de Saúde.
A inclusão da faixa de 65 a 69 anos foi possível devido a nova orientação do Programa Nacional de Imunização (PNI) de que todas as vacinas sejam utilizadas como dose 1, o que dobra a quantidade da população protegida com a primeira dose em Minas Gerais.
Públicos prioritários
Os imunizantes da AstraZeneca devem ser suficientes para atender 37% da população quilombola e 7% de pessoas entre 65 a 69 anos. Com a CoronaVac serão atendidos 22% dos idosos entre 70 e 74 anos, 23% das pessoas de 65 a 69 anos e mais 2% dos trabalhadores da Saúde.
A orientação do Estado é para que as prefeituras sigam as recomendações do PNI e apliquem as doses conforme público-alvo e respectivos quantitativos.
Vacinados
Em Minas, 1.138.136 pessoas já receberam a primeira dose contra a covid-19. Em relação à segunda dose, 443.528 já foram vacinadas. Foram enviadas aos mineiros até o momento o total de 3.645.330 doses, sendo a primeira remessa em 18 de janeiro deste ano.
*Nota da Redação:
Os insumos chegaram no aeroporto Confins, nesta sexta-feira (26) às 6h50 . Após, seguiram para a Central Estadual da Rede de Frio da Secretaria de Estado de Saúde (SES-MG), onde ficam armazenados, em condições adequadas, por óbvio, até serem distribuídos para as 28 Unidades Regionais de Saúde (URS) do Estado, sem data divulgada desse envio.
“Assim, a dose 2 da CoronaVac não ficará armazenada na Unidade Regional de Saúde; os municípios receberão toda a carga para aplicação imediata”, porém sem confirmação da data do envio, até este momento.
Neste ritmo, o final de semana para vacinação fica desperdiçado e os próximos dias ainda indefinidos. Aos olhos da população paira a incompreensão sobre a incapacidade dos governos de terem agilidade e logística para não perder mais tempo.
O vírus “viaja” rápido.
