A Prefeitura de Mariana, por meio da Secretaria de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, estabeleceu uma parceria com a Reciclus, uma organização dedicada ao recolhimento de lâmpadas fluorescentes.
Como resultado dessa colaboração, foi instalado um coletor de lâmpadas.
Ele está localizado no Centro de Convenções Alphonsus de Guimarães, localizado na Avenida Getúlio Vargas, 110, próximo à Prefeitura.
O equipamento tem capacidade para armazenar até 200 lâmpadas tubulares e 600 lâmpadas de bulbo.
O ponto de coleta está disponível para todos que desejam realizar o descarte responsável e seguro de resíduos domésticos.
A Reciclus é uma associação sem fins lucrativos que atua em mais de 400 municípios no Brasil, com o objetivo de minimizar os impactos causados pelo descarte inadequado de resíduos, que podem conter substâncias como metais pesados, prejudiciais tanto à saúde humana quanto ao meio ambiente.
Esta parceria reforça o compromisso da gestão municipal com iniciativas que visam a proteção ambiental.
Para mais informações, entre em contato com a Secretaria de Meio Ambiente pelo telefone (31) 3558-6901.
Mas afinal qual o problema com as lâmpadas fluorescentes?
As lâmpadas fluorescentes contêm, entre outros elementos, pó de fósforo, um gás inerte e mercúrio. Essa última substância, um metal pesado que pode contaminar a água e o solo, além de causar sérios problemas neurológicos aos seres humanos, é o que torna o seu descarte tão perigoso para o meio ambiente e para nossa saúde.
Isso, no entanto, não quer dizer que essas lâmpadas não sejam recicláveis.
Na verdade, elas são – mas as empresas habilitadas para realização da descontaminação e reciclagem precisam dispor de um processo em ambiente controlado para que não haja escape de vapor de mercúrio, que pode causar a contaminação dos trabalhadores envolvidos no processo e do meio ambiente.
Quando a reciclagem é feita corretamente, todos os componentes da lâmpada podem ser reaproveitado.
São eles o vvidro, pó de fósforo, mercúrio e partes metálicas, garantindo o retorno de todos os componentes à cadeia produtiva.
O problema é que, por conta desse processo ser complexo e custoso, poucas empresas são habilitadas para realizar a reciclagem dessas lâmpadas.
Foto: Artur Moês/UFRJ
