As eleições municipais estão chegando e cresce a preocupação entre os eleitores em não receber ou compartilhar informações falsas, utilizadas para manipular a opinião da população. Neste ano, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) realiza uma campanha para combater a desinformação, que tem como slogan “a mentira destrói seu voto”.
A iniciativa conta com parcerias com associações de jornalismo e plataformas digitais, além de ter criado o aplicativo Pardal, disponível para download nos celulares, com o objetivo de receber denúncias de propaganda irregular.
Outra iniciativa do TSE é o “SOS Voto”, que recebe denúncias de mentiras sobre o processo eleitoral, por meio de ligações gratuitas e anônimas. O número é o 1491 e está ativo em todo o país.
Para ajudar o eleitor a se proteger das informações falsas, o Brasil de Fato MG separou 10 dicas:
1. Esteja atento às fontes. Muitas notícias utilizam fontes falsas, citam pessoas que não existem ou que nunca disseram o que foi atribuído a elas. Sempre se pergunte de onde saiu a informação e como ela chegou até você.
2. Pesquise. Confirme se a informação que chegou até você condiz com a realidade e se veículos confiáveis estão falando sobre aquele assunto.
3. Verifique o autor da informação. Quem disse? Essa pessoa é confiável? Existe algum interesse envolvido? Pessoas que disseminam informações falsas costumam repetir a atitude e, muitas vezes, já são conhecidas por manipular informações.
4. Opinião é diferente de informação. Muitas fake news são opiniões disfarçadas de notícia, imitando o formato e a estética jornalística, alterando o conteúdo.
5. Cuidado com títulos bombásticos. Sempre abra as notícias que receber e leia até o fim. Um dos artifícios de quem produz e divulga fake news é utilizar títulos chamativos com informações que não estão presentes na notícia.
6. Fique atento às datas e locais. Uma das estratégias da desinformação é utilizar notícias verdadeiras, mas que aconteceram em outras datas e locais, para confundir o receptor.
7. A regra é clara e o português também. Uma característica comum em notícias falsas são os erros gramaticais e ortográficos. Palavras escritas de forma errada, erros de concordância e plural, por exemplo, não são comuns em veículos sérios.
8. Olho aberto com os sites. Muitos deles utilizam a estética de sites confiáveis, para confundir o público. Confira na barra de endereços se o endereço do site está com a escrita totalmente correta. É importante lembrar que sites vinculados ao governo sempre têm .gov no endereço.
9. Confira se não se trata de brincadeiras, piadas ou informações repassadas de forma irônica. Existem páginas que imitam veículos tradicionais para brincar com notícias. Além disso, internautas costumam fazer montagens e “memes” que, retirados do contexto, podem se passar por notícias reais.
10. Procure as agências de checagem, se ainda estiver em dúvida sobre a veracidade da notícia. O Tribunal Superior Eleitoral tem a “Fato ou Boato”, que realiza a conferência das informações.