“Oriará” leva atrações culturais gratuitas para Congonhas

Congonhas se prepara para receber a exposição “Oriará – Arte e Educação em Movimento”.
A iniciativa do Memorial Vale leva o público a uma imersão nas ricas heranças culturais indígenas e afro-brasileiras presentes em Minas Gerais.
As atividades gratuitas contemplam uma programação artística especial para todos os gostos e idades, celebrando a diversidade cultural da cidade.
A mostra estará em cartaz de 14 a 26 de fevereiro na Praça Antônio Borges de Souza, Bairro Praia, próximo à UPA e ao Ginásio Poliesportivo Monteirão, com entrada gratuita.

Além das obras da exposição, o roteiro de atrações começa no dia 15 de fevereiro, às 11h, com o grupo Oficina da Capoeira.
O grupo é parte do Projeto Amigos da Capoeira, fundado em Congonhas em maio de 2018, pelo instrutor Gilliard Rocha com o intuito de valorizar a Capoeira, mostrando-a como patrimônio cultural brasileiro, como arte e como registro da ancestralidade.
O grupo mantém preservados os ensinamentos dos grandes mestres e as tradições da capoeira angola, regional e maculelê.

No dia 16 de fevereiro, às 15h, a nova geração de artistas de Congonhas mostra sua criatividade e talento na Batalha de Rima, um espaço de expressão e liberdade poética.
O Grupo Roda de Freestyle (RDF), batalha de rimas fundado em 20 de novembro de 2023, surgiu com a ideia de afastar os jovens da criminalidade e levá-los ao mundo poético e da liberdade de expressão. O que era um hobby para esquecer os problemas, se tornou um “sonho” de profissão para alguns que enxergam nesse movimento uma forma de viver e trabalhar.

Circo e Congado

A magia do circo também está na programação e vai tomar conta da Praça Antônio Borges de Souza com o espetáculo Escola do Riso: Risos para o Alto, no dia 22 de fevereiro, às 15h.
O espetáculo conta com apresentações de números tradicionais do universo do circo como gags de palhaço, malabarismo, acrobacias e equilibrismo.
E no dia 23 de fevereiro, às 15h, a apresentação da Guarda de Congo de Congonhas será uma oportunidade para conhecer de perto essa manifestação cultural afro-brasileira, que celebra a fé e a devoção.
A Guarda de Congo da cidade de Congonhas foi formada em 1963 para manutenção das tradições do povo africano no território, promovendo o legado e saberes dos povos da diáspora.

Foto: Maria de Lourdes e José Melo