Justiça suspende aquisição de mosquitos Aedes Aegypti geneticamente modificados em Congonhas

A pedido do MPMG

O objetico do contrato de mais de 15 milhões era a aquisição, por meio de dispensa de licitação, de mosquitos Aedes Aegypti geneticamente modificados, conhecidos popularmente como “Aedes do Bem”.
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O Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) conseguiu na Justiça a suspensão liminar do contrato firmado pelo município e o prefeito de Congonhas com a empresa AGO Controle de Pragas Ambiental LTDA.
O objetico do contrato era a aquisição, por meio de dispensa de licitação, de mosquitos Aedes Aegypti geneticamente modificados, conhecidos popularmente como “Aedes do Bem”.

De acordo com a Promotoria de Justiça de Defesa do Patrimônio Público de Congonhas, o ajuizamento da Ação Civil Pública (ACP), por ato de improbidade administrativa, foi motivado pela publicação no Diário Oficial do Município de Congonhas, em 8 de novembro, de uma autorização para a aquisição dos mosquitos pelo valor de 15.321.600,00.

Na ACP, o promotor de Justiça José Lourdes de São José questiona a celeridade do procedimento de dispensa de licitação no fim do mandado do prefeito, não reeleito, a ausência de transparência do contrato, a inexigibilidade da licitação e a baixa eficácia dos insetos adquiridos, visto que no ano de 2023, já teriam sido adquiridos da mesma empresa mosquitos similares por um montante superior a R$15 milhões, procedimento questionado em Ação Popular.

O representante do MPMG também questiona na ACP a ausência de estudos científicos que comprovem a eficiência do mosquito e alega sobrepreço na aquisição dos mosquitos em relação ao valor dos mesmos refis negociados com outros municípios.
Após analisar o caso, o juiz Felipe Alexandre Vieira Rodrigues deferiu a liminar pedida pelo MPMG para a suspensão imediata do contrato firmado entre o município e a empresa.

Foto: Abr

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