Putin propõe negociações de paz e Ucrânia aceita diálogo sob condição de cessar-fogo

Equilíbrio entre os lados

Foto do presidente russo
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Em um movimento inédito desde o agravamento do conflito, o presidente da Rússia, Vladimir Putin, propôs o início de “negociações sérias” com a Ucrânia para discutir as raízes da guerra e buscar uma solução de paz “sólida e duradoura”. O anúncio foi feito em um pronunciamento televisionado, transmitido na noite de sábado diretamente do Kremlin.

De acordo com Putin, a Rússia está disposta a retomar negociações diretas com Kiev, e sugeriu que as conversas ocorram no dia 15 de maio, na Turquia.

O presidente russo enfatizou que o objetivo é evitar que os diálogos se tornem apenas um intervalo tático antes de novos confrontos.

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Esse seria o primeiro passo rumo a uma paz firme e sustentável, e não apenas o prelúdio para novas hostilidades armadas após o reabastecimento do Exército ucraniano com armas e pessoal, e a intensa escavação de trincheiras”, afirmou.

Horas após a proposta, o governo ucraniano respondeu positivamente, mas com uma condição clara: que todas as hostilidades cessem até o dia 12 de maio, três dias antes da reunião proposta.

O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, se disse pronto para participar das negociações, ressaltando a importância de um cessar-fogo imediato como pré-requisito para qualquer avanço diplomático.

A comunidade internacional observa com atenção os próximos passos das duas nações, na expectativa de um caminho viável para o fim do conflito.