
Para iniciar a temporada de concertos de 2025, a Orquestra Sinfônica de Minas Gerais (OSMG) e o Coral Lírico de Minas Gerais (CLMG) apresentam uma obra que propõe uma imersão nas tradições da música clássica ocidental.
Nos dias 25 e 26/3 (terça e quarta-feira), às 20h, o Grande Teatro Cemig Palácio das Artes será palco para a interpretação de “Carmina Burana”, como parte da série “Concertos da Liberdade”.
Composta por Carl Orff em 1936, a cantata é uma das mais populares do repertório coral-sinfônico e traz uma poderosa combinação de vozes e orquestra.
Sob a regência de Ligia Amadio, a obra será apresentada integralmente, e haverá, também, participação do Coral Infantojuvenil Palácio das Artes e dos solistas Melina Peixoto (soprano), Aníbal Mancini (tenor) e Lício Bruno (barítono).
Os ingressos estão disponíveis por R$15 (meia-entrada) e R$30 (inteira), à venda na Eventim e na bilheteria do Palácio das Artes.
A obra
O nome “Carmina Burana” significa “Canções de Benediktbeuern”, local onde um manuscrito medieval foi encontrado por Johann Andreas Schmeller, em 1847.
Composto por 254 poemas dos séculos XI a XIII, o texto reúne poesias de caráter profano, abordando temas como amor, prazer, bebida e críticas ao clero, escritas em latim medieval, francês provençal e médio-alto-alemão.
Em 1936, Carl Orff selecionou cerca de 20 desses poemas e os musicou com uma abordagem inovadora, incorporando elementos medievais como o canto gregoriano.
A obra é reconhecida especialmente pelo coro de abertura e encerramento, “O Fortuna”, que evoca um destino implacável e imprevisível.
O trecho já liderou uma lista da BBC das faixas clássicas mais ouvidas e foi utilizado em vários trailers, comerciais e programas de televisão devido à sua natureza poderosa e dramática.
O coro faz parte de diversas trilhas sonoras, como das séries “Glee”, “How I Met Your Mother”, “Os Simpsons” e mais.
Foto: Paulo Lacerda