A Prefeitura de Itabirito, por meio da Secretaria de Saúde, realizou no dia 21 de março, a 1a Plenária Municipal da Saúde do Trabalhador e da Trabalhadora.
O tema foi discutido sob a ótica do direito humano.
Participaram autoridades locais, além de trabalhadores da rede pública e privada, gestores, usuários do Sistema Único de Saúde (SUS), além de prestadores de serviços de saúde, de sindicatos e dos Conselhos Municipais de Saúde e de Educação.
“A plenária foi um momento importante para troca de experiências e conhecimentos. Além disso, garantiu acesso ao público interessado dando a oportunidade para que cada um repense a saúde no ambiente de trabalho de maneira relevante”, destacou o prefeito Elio da Mata.
“O ambiente de trabalho está cada vez mais exigente em relação às demandas e nem sempre o trabalhador recebe a atenção necessária no cumprimento dessas exigências. Nada melhor do que todos os envolvidos terem a possibilidade de discutir e propor meios de melhorar essa situação”, declarou a secretária de Saúde, Cleusa Claudino.
Próximas etapas
A 1a Plenária de Saúde do Trabalhador e da Trabalhadora é uma preparação para a etapa macrorregional, a ser realizada em Betim nos dias 29 e 30 de abril.
Os participantes do evento tiveram oportunidade de se candidatar para representar o município de Itabirito.
As propostas elaboradas durante a plenária e que foram mais votadas na ocasião serão encaminhadas para a etapa macrorregional.
As etapas estadual e nacional ocorrerão em junho e agosto, respectivamente.
Para a doutora em saúde coletiva, professora e palestrante da 1a plenária, Dra. Olívia Bezerra, a discussão da saúde do trabalhador e trabalhadora é cada vez mais importante.
“Esse debate precisa estar na pauta das discussões porque nos últimos tempos aumentou a taxa de adoecimento e de óbitos de trabalhadores. No mundo, o Brasil é um dos países campões em doenças e acidentes de trabalho no mundo. Ninguém melhor que o trabalhador para falar o que está complicado e difícil no ambiente de trabalho. Os trabalhadores são as melhores fontes de informação para essa discussão. Eles precisam ser ouvidos”, destacou.
