Prefeitura de Mariana recebe materiais em braille para a educação inclusiva

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Objetivando o atendimento das especificidades de cada aluno, a Prefeitura de Mariana, por meio da Secretaria Municipal de Educação, em parceria com o Instituto São Rafael de Belo Horizonte, recebeu na última sexta-feira, 25, dois volumes do Plano de Ensino Tutorado (PET) que contém materiais em braille para o aluno Caio Martins Marcossi, do 8° ano do ensino fundamental do Centro de Educação Municipal Padre Avelar – CEMPA.

Os materiais em braille são produzidos no Instituto São Rafael, que há mais de 94 anos é referência em atendimento especializado a pessoas com vários tipos de deficiência visual. O Instituto acolhe todos os pedidos de suporte na área de atendimento às pessoas cegas ou deficientes visuais, principalmente referente a processos de aprendizagem, e também funciona como um dos Centros de Apoio Pedagógico às Pessoas com Deficiência Visual (CAP) do Estado, conforme a Resolução SEE Nº2897, de janeiro de 2016.

O CAP é dividido em três núcleos. O de Produção de Tecnologia Assistiva desenvolve ações na produção de livros ampliados, de materiais em relevo, em braille, em áudio e em Mecdaisy (tecnologia interativa para produção de livros digitais) para alunos incluídos no ensino comum. Todo material é produzido a partir de solicitação das escolas.

Tendo em vista sempre um trabalho que colabore com o processo de ensino aprendizagem dos alunos públicos da Educação especial, a rede Municipal de Mariana conta também com seis salas de recursos para atendimento desses alunos sempre no contraturno. Nessas salas, atuam professores especializados que, a partir de ações planejadas, promovem intervenções que respeitam o tempo, as especificidades e as habilidades de cada estudante.

As salas são equipadas com materiais adequados e adaptados com alguns equipamentos eletrônicos, mobiliários, materiais pedagógicos e de acessibilidade que contribuem para o atendimento educacional especializado. As atividades realizadas nas salas de recursos têm a finalidade de complementar casos de alunos com deficiência, Transtorno do Espectro Autista e suplementar, o aprendizado de altas habilidades, como a superdotação. Portanto, constituem-se em espaços de apoio à sala de aula comum, para que se ofereça meios e modos que efetive o real aprendizado dos estudantes.

No contexto pandêmico que vivenciamos, os professores do Atendimento Educacional Especializado realizam um trabalho colaborativo junto aos professores regentes objetivando a adequação/adaptação dos PETs e atividades complementares de acordo com as especificidades de cada aluno, sempre pautando nas potencialidades apresentadas por eles.

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