Projeto que proporcionou a troca de conhecimentos sobre educação patrimonial e ambiental aconteceu em fevereiro, em Mariana.
Chamado de Nosso Patrimônio, a ação visa a formação e capacitação de multiplicadores no município por meio de atividades interdisciplinares, do compartilhamento de habilidades didáticas e da integração dos participantes.
As oficinas fizeram parte da primeira etapa do projeto e foram oferecidas para 40 pessoas, entre coordenadores e monitores de educação patrimonial e ambiental de Mariana e também profissionais dos municípios de Mariana e Ouro Preto das áreas de educação, assistência social e saúde.
Para a analista de Licenciamento da Fundação Renova, Cláudia Fioretti, o Nosso Patrimônio foi pensando com base na troca e na multiplicação do conhecimento. “Em conjunto com a Secretaria de Educação, definimos que o projeto não deveria ser apenas uma ação pontual. Pensamos em uma atividade que pudesse ser replicada, se estender tanto geograficamente no território de Mariana, mas também continuar no tempo”, diz.
A iniciativa abordou temáticas como educação patrimonial, educação ambiental, educação sexual, direitos humanos e educação no trânsito, desenvolvidas em oficinas de educação patrimonial e ambiental. Também fizeram parte do projeto disciplinas como música, artesanato, estudos orientados, teatro, dança, esporte e lazer.
Além do momento inicial de formação, com conteúdo teórico e oficinas práticas, o projeto prevê mais três etapas: multiplicação, em que participantes replicarão o aprendizado usando o material didático disponibilizado; execução, etapa em que participantes executarão e/ou coordenarão o próprio projeto ao longo do semestre; e socialização, ação prevista para julho deste ano, na qual os 30 melhores projetos participarão de uma exposição e um concurso.
O projeto Nosso Patrimônio foi baseado no Programa de Educação em Tempo Integral da rede municipal de ensino de Mariana e é realizado pela Fundação Renova em parceria com a Secretaria de Educação, em atendimento a programas e condicionantes que foram estabelecidos no processo de licenciamento ambiental dos reassentamentos.
Foto: Fundação Renova
