Alexandre de Moraes determina prisão domiciliar de Oswaldo Eustáquio com tornozeleira

A PF cumpriu busca na casa do blogueiro por ordens do Ministro Alexandre de Morais, que entendeu haver risco de fuga do ativista bolsonarista para o Paraguai. Foto: Abr
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O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, determinou a prisão domiciliar do blogueiro bolsonarista Oswaldo Eustáquio, com tornozeleira eletrônica. Além disso, a Polícia Federal fez buscas na manhã desta terça-feira (17) na casa do blogueiro.

Eustáquio tinha sido alvo de uma ordem de busca e apreensão há duas semanas, descumpriu e está em prisão domiciliar, com uso de tornozeleira, arbitrada pelo ministrado do Supremo Tribunal Federal. Foto: Divulgação

A ação da PF faz parte do inquérito que investiga a organização e o financiamento de atos antidemocráticos com a participação de simpatizantes do presidente Jair Bolsonaro, que levaram pessoas às ruas em nome de reivindicações ilegais, como o fechamento do Congresso e do STF.
Moraes, que é o relator do caso no STF, determinou as buscas na casa de Eustáquio. A prisão domiciliar aponta que o blogueiro descumpriu medidas cautelares impostas a ele no inquérito. Ele deve avisar as autoridades caso saia de Brasília e não pode postar nas redes sociais, ordens que, segundo a Justiça, foram descumpridas.
Eustáquio foi alvo de prisão temporária em junho no mesmo inquérito. Ele estava em Ponta Porã (MS), fronteira com o Paraguai, e as autoridades entenderam que havia risco de fuga

Junto com Luiza Erundina, Guilherme Boulos respondeu às expectativas de sucesso e está na disputa pela prefeitura da maior cidade do país. Foto: divulgação redes sociais.


Neste domingo, o juiz eleitoral Emílio Migliano Neto mandou suspender o canal de Oswaldo Eustáquio no Youtube após o bolsonarista continuar a atacar o candidato à Prefeitura pelo PSOL, Guilherme Boulos. Na quarta, 11, o magistrado mandou a plataforma tirar do ar uma publicação que acusava o psolista de ‘lavar dinheiro’ – a declaração foi encarada pela Justiça como ‘sabidamente inverídica’.

Com informações do G1

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