Para muitos, nas comemorações de fim de ano, os fogos de artifício não podem faltar. A justificativa é sempre a mesma: eles colorem a festa.
Entretanto, eles também podem ser perigosos e por isso requerem atenção na hora de manusear um artefato, o que nem sempre acontece por várias razôes: desatenção, excesso de empolgação ou de consumo de bebidas .
Os acidentes mais comuns nesta época do ano são as queimaduras, mas o mal uso do material pode provocar surdez, cegueira, dilacerações e até amputação de membros.
Além do perigo, os fogos de artifício também podem causar transtornos em crianças, idosos, pessoas com Transtorno do Espectro Autista e em animais.
A queima de fogos, seja no final de ano ou em comemorações, principalmente relativas ao futebol, divide opiniões, mas os prejuízos são vários para o sossego público.
Diversos locais do país já proibiram a venda de fogos de artifício que produzem barulho, como o estado de São Paulo, a capital pernambucana Recife, e a cidade mineira de Juiz de Fora. Também a cidade de Mariana tomou a mesma providência na ´última semana do ano passado.
Na maioria das cidades a queima de fogos continua a todo vapor, tornando impossível uma comemoração serena ou um repouso merecido, principalmente para os idosos.
Quem vivenciou o reveilon deste ano na região central de João Monlevade pode sentir o quanto perturbador é a explosão de centenas de rojões, durante horas que percorreram até a madrugada.
Nas comemorações de Natal, a cidade viu suas avenidas tomadas por várias “caravanas” de motos e seus acrobatas, “infernizando” o sossego, com um barulho de outro mundo, reclamaram os moradores, principalmente nas avenidas que cortam o bairro Santa Bárbara.
As discussões sobre a questão ambiental em João Monlevade precisam avançar em medidas educativas, legislativas e de controle da poluição sonora no município, o também campeão regional de “carros berrantes” madrugadores.
Foto: Marcelo Casal Jr/Abr