Em discurso agressivo feito hoje na abertura da Assembleia Geral das Nações Unidas, o presidente disse que tem compromisso com o meio ambiente, busca combater a criminalidade e os crimes ambientais e que há falácias sobre a Amazônia.
Bolsonaro fez um discurso ideológico, afinado com o presidente norte americano, Donald Trump, recheado de críticas a Cuba, Venezuela e à França. Entretanto, elogiou o sistema político da Arábia Saudita.
Mostrando total desprezo à diplomacia, atacou os médicos cubanos ao afirmar que eles foram enviados ao Brasil sem ter a formação técnica, o que avilta a Organização Pan americana de Saúde (OPAS), vinculada à ONU.
No discurso, Bolsonaro atacou a imprensa, exaltou a ditadura brasileira, não falou da África e sequer tocou na condição econômica do país e o abismo entre ricos e pobres.
Seu discurso foi na contramão de seus antecessores que não insuflaram guerras ou invasões, buscaram a diplomacia e propuseram ações para o desenvolvimento econômico e no combate às desigualdades, à pobreza e à fome, item mais citado por Lula, durante seu discurso na Assembleia Feral da ONU em seu primeiro mandato presidencial.
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