Brasil exige libertação de ativistas detidos por Israel em barco com ajuda humanitária para Gaza

Flotilha interceptada

A ativista Greta Thunberg a bordo do navio Madleen antes de zarpar para Gaza com ativistas da Freedom Flotilla Coalition, em 1º de junho de 2025
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O governo brasileiro cobrou fim das restrições à ajuda humanitária e exige libertação de Thiago Ávila e demais ativistas detidos por forças israelenses em águas internacionais enquanto levavam ajuda humanitária para o território palestino.

O Itamaraty está monitorando de perto a recente interceptação da embarcação Madleen pela marinha israelense, conforme uma nota divulgada nesta segunda-feira (9).

A Madleen se dirigia à costa palestina com itens essenciais de ajuda humanitária para a Faixa de Gaza e tinha a bordo 12 ativistas, incluindo  o brasileiro Thiago Ávila e a sueca Greta Thunberg.

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Em comunicado, o governo enfatizou a importância de garantir a libertação imediata dos tripulantes detidos.

As autoridades brasileiras também pediram a Israel que remova todas as restrições que impedem a entrada de ajuda humanitária em território palestino, lembrando que isso é uma obrigação legal sob a condição de “potência ocupante”.

O Ministério das Relações Exteriores também informou que as Embaixadas brasileiras na região estão em alerta, prontas para oferecer a assistência consular necessária conforme estipulado pela Convenção de Viena sobre Relações Consulares.

Relembre:

O ativista brasileiro Thiago Ávila, que integra a embarcação Madleen Liberty ao lado de outros 11 ativistas, incluindo a sueca Greta Thunberg, denunciou na noite de domingo (8) que o grupo está sob ataque enquanto navega rumo à Faixa de Gaza.

Segundo Ávila, a embarcação foi alvo de uma ação com drones que lançaram objetos e substâncias sobre os tripulantes.

Israel confirmou que está em contato com a Madleen Liberty e afirmou ter ordenado que a embarcação altere sua rota.

Foto: Chris Kebron/divulgação