Bullying e Cyberbullying é tema de palestra para crianças e adolescentes de Mariana

Bullying e Cyberbullying é tema de palestra para crianças e adolescentes do município de Mariana
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Por que precisamos falar sobre bullying cyberbullying? O tema foi discutido na terça-feira (30), com palestra ministrada pela Dra. Luciana Hoffert, por meio da Secretaria de Desenvolvimento Social e Cidadania, organizado pelo Centro de Referência da Infância e Adolescência (CRIA). O momento foi realizado no Cineteatro Municipal e reuniu adolescentes, crianças, familiares, escolas da rede de educação, além de representantes do CRIA e do CREAS. O principal objetivo foi trazer o tema que possui grande relevância na sociedade e que infelizmente está presente nos diversos espaços. O momento também visou proporcionar um espaço de trocas e de conhecimento, com debate e reflexões sobre o assunto. 

Como abertura aconteceu a declamação do poema intitulado “O bullying”, pelo Wallace dos Santos, usuário do CRIA. Em seguida, a Dra. Luciana Hoffert iniciou a discussão com a pergunta essencial direcionada aos presentes: “Vocês sabem o que é bullying?”. Essa pergunta permitiu a abertura do debate e a construção do assunto, além disso, possibilitou uma maior aproximação com todos os presentes. Nesse viés, tivemos os seguintes eixos de discussão abordados: explicação sobre os tipos de bullying, as situações mais comuns, a definição e a diferença entre bullying cyberbullying, as leis correspondentes, os personagens, as consequências que isso gera para quem sofre e simulações sobre os casos nos espaços onde normalmente mais acontecem. 

Ricardo Alexandre, 45 anos, leciona matemática na Escola Municipal Paracatu de Baixo, já Renato César é monitor de música do CRIA, e em conversa após a palestra, discutiram sobre a importância de uma rede de apoio nas escolas, junto a profissionais técnicos e capacitados para lidar com situações cotidianas de bullying cyberbullying. Ricardo comenta: “Eu acho importante esse debate, porque é um momento de conscientizar, de trazer informações que, num primeiro momento, poucos alunos conheciam, falar sobre o problema é muito importante”. Renato acrescenta em seguida: “e até mesmo em busca de maiores soluções, eu penso muito nisso, essa palestra nos promoveu a troca de ideias, ao expor tanto o lado dos alunos quanto a situação dos professores”, reforçou. 

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BULLYING E CYBERBULLYING 

A LEI Nº 13.185, DE 6 DE NOVEMBRO DE 2015, entrou em vigor em 2016, instituiu o “Programa de Combate à Intimidação Sistemática (Bullying) em todo o território nacional”, considerando o bullying “todo ato de violência física ou psicológica, intencional e repetitivo que ocorre sem motivação evidente, praticado por indivíduo ou grupo, contra uma ou mais pessoas, com o objetivo de intimidá-la ou agredi-la, causando dor e angústia à vítima, em uma relação de desequilíbrio de poder entre as partes envolvidas”. O cyberbullying possui as mesmas condições e características, porém no espaço virtual, como nas redes sociais. O principal ponto de partida para essa definição é a ocorrência sistemática e contínua dessas práticas. 

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