Na reunião ordinária desta terça-feira (26) da Câmara Municipal de Ouro Preto, foi discutida e aprovada a indicação de autoria do vereador Mercinho (MDB), encaminhada ao poder executivo solicitando que se estude possibilidade de implantação de uma casa de apoio na sede da cidade para os usuários do SUS residentes nos distritos.
De acordo com o autor, parte dos cidadãos dos distritos precisam se deslocar à sede para realização de tratamentos de saúde e muitas localidades contam com os horários de ônibus reduzidos, e sequer possuem atendimento aos finais de semana e feriados, por isso, a construção irá garantir abrigo, conforto, alimentação e segurança aos usuários do SUS.
Mercinho ressaltou que a ideia é que a casa de apoio na sede seja nos moldes da casa mantida pelo município na capital Belo Horizonte. “Nós que temos muitos distritos, subdistritos e bairros que ficam mais afastados uma casa de apoio dessa seria de grande valia.”, disse.
O vereador Reginaldo do Tavico também assinou a indicação e ressaltou a importância de tal construção. “Isso vai ajudar muito, pois as pessoas dos distritos vêm pra cá para fazer tratamento de saúde e geralmente ficam o dia todo, muitas vezes sem almoço e sem nada.”, lembrou.
Casas populares e instalação de hidrômetros
Outra matéria abordada foi a indicação do vereador Kuruzu (PT), que solicita informações e providências a respeito de contratos realizados entre a Prefeitura de Ouro Preto e a Caixa Econômica Federal para a construção de casas populares e quadra de esporte com cobertura e vestiários.
Kuruzu afirma que a verba foi repassada ao município em 2007 e até hoje apenas 60% do dinheiro foi utilizado. “São treze anos e o dinheiro não foi gasto, esse tempo todo com tanta gente que precisa de uma casa para morar.”, disse.
O vereador Naércio França (Republicanos) reivindica que a gestão atual tenha um olhar sensível e efetivo em relação ao assunto. “A dor social e a carência habitacional é enorme.”, acrescentou.
Saneouro
Em uma representação, o vereador Matheus Pacheco (PV) solicitou informações sobre como está sendo feita a instalação de hidrômetros pela Saneouro. Ele disse que a cidade tem muitas peculiaridades e pede responsabilidade da empresa. “A comunidade ouro-pretana não pode ficar refém dessa empresa e nós estamos aqui para cobrar.”, enfatizou.
O presidente da Câmara, Luiz Gonzaga do Morro (PL), acrescentou que a questão da água é muito discutida e precisa de uma solução. “No dia em que a Saneouro vier aqui na Casa Legislativa teremos que debater esse assunto. Somente um Projeto de Lei para reverter a situação.”, afirmou.