
A Cáritas Brasileira Regional Minas Gerais informou que, desde 30 de abril de 2025, iniciou o processo de desmobilização da equipe da Assessoria Técnica Independente (ATI) das pessoas e comunidades atingidas pelo rompimento da barragem de Fundão, em Mariana, devido à ausência de repasse de recursos financeiros.
Mesmo com alertas feitos ao Governo Federal e às instituições de justiça nas últimas semanas, não houve viabilização de recursos para a continuidade da ATI, direito garantido às populações atingidas por Lei Federal.
A única solução possível para evitar a interrupção total dos trabalhos é que o Comitê Gestor da Bacia do Rio Doce libere imediatamente os valores necessários para garantir a continuidade das atividades da assessoria técnica no território, conforme previsto no novo acordo homologado, diz a entidade.
Ela ainda argumenta, ao reforçar o compromisso com a defesa dos atingidos, que “sem a continuidade da ATI, construída com base na confiança e participação das comunidades, o processo de reparação integral perde um de seus pilares fundamentais”.
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