Publicada oficialmente no site do IEPHA-MG, a tabela do ICMS do Patrimônio Cultural de Minas Gerais deste ano traz um recorde: 840 dos 853 municípios mineiros pontuaram nesta edição do Programa.
Isso representa que 98,47% dos municípios mineiros participam ativamente do Programa, evidenciando o maior alcance territorial do ICMS do Patrimônio desde que foi criado, há 28 anos.
Além disso, mostra o sucesso da política de incentivo do Estado na gestão e promoção do patrimônio cultural mineiro.
Mariana, primeira capital de Minas, alcançou a primeira colocação, com 66,30 pontos.
Ela é seguida pela segunda capital do Estado e cidade Patrimônio Cultural da Humanidade pela UNESCO, Ouro Preto, com 62,00 pontos.
O terceiro lugar é ocupado por outra cidade patrimônio, Diamantina, com 45,27.
Ouro Preto é hoje a cidade sede da Associação das Cidades Históricas de Minas Gerais.
Cidades no Top 10
Todas as dez cidades mais bem colocadas no ICMS deste ano pertencem à Associação, sendo elas: Santa Bárbara; São João del Rei; Catas Altas; Conceição do Mato Dentro; Congonhas; Serro e Sabará.
Para o presidente da Associação, prefeito da cidade de Itapecerica, Wirley Reis, o que “vemos nos últimos anos é uma grande mudança de consciência e conscientização na preservação e promoção de nosso patrimônio histórico. Isso é a soma de fatores, quem tem em seu povo um agente permanente de proteção, que cobra do poder público políticas e ações que vão ao encontro da preservação de tudo que faz parte da história de Minas, da nossa cultura. Isso é o que chamamos de pertencimento”.
O ICMS Patrimônio Cultural incentiva há 28 anos a preservação do patrimônio cultural do Estado, com repasse de recursos aos municípios que preservam seu patrimônio e suas referências culturais, através de políticas públicas relevantes.
A tabela de pontuação definitiva está disponível no site do lEPHA-MG: https://www.iepha.mg.gov.br/
Sobre a Associação das Cidades Históricas de Minas Gerais
Fundada em 2003, a Associação atua hoje com 32 municípios mineiros.
Seus municípios somam juntos mais de 50% do patrimônio histórico tombado no Brasil.
Entre suas cidades estão três Patrimônios Culturais da Humanidade tombados pela UNESCO: Os centros históricos de Diamantina e Ouro Preto e o Santuário do Bom Jesus de Matozinhos, em Congonhas.
A Associação das Cidades Históricas de Minas Gerais é uma entidade civil de direito privado, sem fins lucrativos e em 2005 foi reconhecida como de utilidade pública, pelo Estado de Minas Gerais.
Uma entidade mineira
Todas as regiões mineiras estão representadas dentro da Associação, desde o Gerais, parte ao norte do Estado, que foi a primeira a ser desbravada por bandeirantes vindos da metrópole de Salvador e interior da Bahia, descendo pelo rio São Francisco, como as cidades de Januária e Paracatu, até o Sul de Minas das grandes fazendas que abasteciam a família imperial no Rio de Janeiro e que viveram os Ciclos do Ouro e do Café, como Baependi, terra onde a Beata reconhecida pelo Vaticano Nhá Chica fez história, São Thomé das Letras e Campanha, até as várias cidades da Minas do Ouro, vindo desde o Vale do Jequitinhonha, como Diamantina e Serro, até as tradicionais Ouro Preto, Mariana, Congonhas, entre tantas outras.
Vale lembrar que no caminho para Goiás, no Centro-Oeste mineiro, temos a surpreendente cidade de Itapecerica, com seus 300 anos de história.
Trabalho permanente em defesa da nossa história
Entre as muitas ações da Associação estão o permanente trabalho de auxílio e orientação aos municípios nos projetos de preservação, manutenção e de divulgação do acervo cultural, arquitetônico, histórico, paisagístico e natural de Minas Gerais.
Para saber mais sobre a Associação e as cidades históricas de Minas Gerais, acesse o perfil no instagran: @cidadeshistoricasdeminas ou entre em contato com a entidade, pelo telefone: 31 – 99952-0992.
Foto: Iepha e Mundo dos Inconfidentes