CineBH mergulha no cinema latino-americano e homenageia Anna Muylaert

Mostra vai até 29 de setembro

Nesta edição, 110 filmes nacionais e internacionais (59 longas, 49 curtas e 2 médias-metragens) serão levados para as telas.
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Uma viagem pelo cinema latino-americano contemporâneo. Assim pode ser descrita programação da Mostra Internacional de Cinema de Belo Horizonte (CineBH) em sua 18ª edição, iniciada nesta terça-feira (24).
Os participantes poderão assistir a 17 filmes de diferentes países vizinhos do continente: República Dominicana, Uruguai, Argentina, Colômbia, Chile, Panamá, Cuba, Costa Rica e México. Em sua maior parte, são títulos inéditos para o público brasileiro.

Ao mesmo tempo, serão apresentadas em primeira mão algumas produções nacionais.
Na abertura foi exibido em pré-estreia o longa-metragem “O Clube das Mulheres de Negócios”, da cineasta paulista Anna Muylaert, homenageada desta edição.

A CineBH é organizada anualmente desde 2007 pela Universo Produção, também responsável pelas tradicionais mostras de cinema de Tiradentes e de Ouro Preto.
Nesta edição, 110 filmes nacionais e internacionais (59 longas, 49 curtas e 2 médias-metragens) serão levados para as telas.
A programação, que se encerra no domingo (29), inclui ainda mesas de debate e outras atividades para diversas idades, todas gratuitas.

Quem não estiver presente em Belo Horizonte poderá ter acesso a uma programação online que vai reunir variados títulos, alguns exibidos apenas neste formato, na plataforma do evento.

Dos 17 filmes latino-americanos, seis integram a Mostra Território.

Trata-se de uma categoria competitiva que busca apresentar ao público brasileiro uma nova geração de diretores nacionais e de outros países do continente, a maioria estreando em longas-metragens.

Outras produções

Além dos filmes latino-americanos, serão exibidas produções brasileiras provenientes de 13 estados e alguns títulos europeus e africanos.
Entre eles, o longa-metragem espanhol O Professor que Prometeu o Mar, dirigido por Patricia Font e inspirado em livro do escritor Francesc Escribano.
O trabalho narra a história real de um professor em uma escola rural que implementou técnicas pedagógicas inovadoras e foi perseguido pelo regime franquista na década de 1930. Indicado ao Goya e ao Feroz, principais premiações da Espanha, o filme será exibido pela primeira vez no Brasil.

Foto: Leo Lara e Pedro Pereira

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