Na última sexta-feira, 18 de novembro, com objetivo de fazer um balanço dos resultados deste ano, o Comitê de Enfrentamento ao Trabalho Infantil se reuniu no CRAS Antônio Pereira, onde foram alinhadas estratégias de atuação para 2023. As reuniões do Comitê vêm acontecendo de forma itinerante nos Centros de Referência de Assistência Social, CRAS, que são os equipamentos da Assistência Social que mais realizaram ações de combate ao trabalho infantil, em 2022.
No Pereira, foram discutidas propostas de fortalecimento do Conselho Tutelar, principalmente, no distrito de Cachoeira do Campo, e o fortalecimento também do Programa Jovens de Ouro 2.0, além de ações gerais relacionadas ao Esporte, como ampliação das atividades e modalidades ofertadas, definição de um calendário esportivo e acordos para transportes nos campeonatos em outras localidades.
A recomposição do Comitê, trabalhos de capacitação para fortalecimento da equipe, estabelecimento de novas parcerias e um convite à Delegacia da Mulher para integrar o grupo também foram assuntos tratados durante o encontro.
Na reunião, estiveram presentes o secretário de Desenvolvimento Social, Edvaldo Rocha, a coordenadora do CREAS, Valdilene Tavares, representantes da Secretaria de Esportes e Lazer, da Delegacia da Mulher, da Superintendência Regional de Ensino, das empresas Vale e da Samarco, do Conselho Tutelar, da Escola Municipal Daura de Carvalho, equipe do Cad Único, além de membros da Associação de Moradores de Antônio Pereira, Associação Artes, Mãos e Flores, e equipes do CRAS Cachoeira do Campo, CRAS Padre Faria, CRAS Santa Rita e CRAS Volante e Vigilância Socioassistencial.
As ações do Comitê de Enfrentamento ao Trabalho Infantil, conforme destacou o presidente do grupo, Luiz França, são constantes e vêm sendo bastante reconhecidas: “O reconhecimento pelo trabalho do Comitê chegou a ser manifestado pela coordenação do Fórum de Erradicação e Combate ao Trabalho Infantil e Proteção aos Adolescentes”, comentou o presidente.
Em 2017, a partir de um Termo de Ajustamento de Conduta ajustado entre o Município e o Ministério Público do Trabalho, dezoito cláusulas foram estabelecidas, dentre elas, a criação do Comitê e a realização de um diagnóstico para identificar o que ainda precisa ser feito. Segundo Luiz França, “a Vigilância Socioassistencial assumiu o compromisso de atualizar o diagnóstico anualmente, um trabalho que vai buscar parcerias com a Superintendência Regional de Ensino e a Secretaria Municipal de Educação”.