Nessa terça-feira (08), o diretor Institucional do Consórcio Intermunicipal Multissetorial do Vale do Piranga (Cimvalpi), José Adalberto de Rezende, fez uso da Tribuna Livre durante a 60° Reunião Ordinária da Câmara Municipal de Ouro Preto. Ele atendeu ao Requerimento número 301/19, de autoria do vereador Marquinho do Esporte (SD), para prestar esclarecimentos sobre o serviço de manutenção da iluminação pública no município.
José Adalberto explicou como o Consórcio atua em Ouro Preto. “O mote de criação do Cimvalpi foi a manutenção da iluminação pública, que foi repassada das concessionárias da Cemig e Energisa para as Prefeituras. Posteriormente, viemos a fazer outros serviços, como a extensão de rede e a coleta de resíduos sólidos de saúde em Ouro Preto, que acontece diariamente nos pontos indicados pela administração. Além disso, iniciamos aqui um estudo para a criação do serviço de extensão municipal, que foi paralisado devido a algumas alterações que o Ministério da Cultura demorou a resolver”.
De acordo com informações do Consórcio, Ouro Preto conta com 11.868 pontos de iluminação pública, sendo o município com maior número de pontos atendidos pelo Cimvalpi. Para o vereador Marquinho do Esporte, o município está com várias demandas para serem efetuadas em relação a iluminação pública. “Questionamos se o Executivo está repassando o dinheiro e o representante do consórcio disse que sim. Sabemos que a Cemig repassa cerca de 4 milhões da taxa de iluminação pública, mas a cidade está muito escura. O tenente-coronel do Batalhão de Ouro Preto, quando participou da Tribuna Livre, disse que o maior problema no município é justamente a escuridão. Está difícil transitar pela cidade à noite, temos vários casos de assalto, já que a falta de iluminação facilita esses atos. Esperamos que os estudos e projetos que eles estão desenvolvendo, aconteçam o mais rápido possível”, ressaltou.
José Adalberto justificou que o fato de as ruas estarem escuras na cidade decorre de mais fatores e não somente da troca da lâmpada em tempo hábil. Ainda de acordo com ele, havendo a comunicação, o Consórcio tem até cinco dias para fazer a troca. “Temos procurado, diuturnamente, cumprir esse prazo. Pela dimensão do município e o serviço muito disperso, talvez nesses cinco dias pode ser mais difícil. Então, pode ser parte pelo atraso, que temos procurado cada vez mais reduzir, parte pela falta de comunicação da comunidade, e a divulgação de como chegar essa informação até o consórcio para que seja promovido o serviço. Mas entendo também que o parque do município de Ouro Preto, como de outros municípios, já é obsoleto”, disse.
O vereador Mercinho (MDB) questionou a falta de uma extensão de rede elétrica no distrito de Santa Rita. “O povo de Santa Rita vem reclamando dessa extensão de rede há muito tempo. Estamos vendo a possibilidade do consórcio entrar junto com a Cemig para que realmente seja feito. Em Lavras Novas, por exemplo, foi instalado, junto com o Consórcio, uma extensão de rede. Então, por que em Santa Rita não pode? O povo está reivindicando, estamos sendo cobrados”, destacou.
O Cimvalpi é uma entidade de direito público, sem fins lucrativos, constituído para atender às demandas dos 39 municípios consorciados das regiões da Zona da Mata e Central do Estado de Minas Gerais.