Covid-19: reavaliação garante retorno seguro de servidores ao trabalho presencial em Itabirito

Dra. Andrea Lopes, médica do Sesmt da Prefeitura de Itabirito
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Com o objetivo de garantir a manutenção da qualidade dos serviços públicos municipais, sem oferecer riscos aos servidores nem à população, a Prefeitura de Itabirito, por meio do SESMT- Serviço Especializado de Engenharia de Segurança e Medicina do Trabalho, deu início ao processo de reavaliação dos servidores dos grupos de risco da Covid-19.

Inicialmente, 476 servidores estavam em sistema de trabalho remoto (home office) por terem mais de 60 anos, gravidez, apresentarem comorbidades ou outros fatores que ampliem os riscos de contrair o vírus. Após a avaliação, os considerados aptos retornam ao trabalho presencial.

“O grupo de risco é dinâmico. Entram e saem pessoas todos os dias. Por exemplo: uma servidora sem comorbidades entrará no grupo de risco caso fique grávida. Por outro lado, temos casos como o de um servidor que estava no grupo de risco por conta de um tratamento contra um câncer e, ao receber alta, pôde retornar ao trabalho”, explica Andréa Lopes, médica do SESMT.

Diálogo entre servidores e Saúde

Além de resultado pericial sobre a possibilidade ou não do retorno às atividades presenciais, a reavaliação tem ampliado o diálogo entre servidores e profissionais de saúde. “A avaliação médica é uma oportunidade de o servidor vir ao SESMT, conversar com médicos, apresentar suas dúvidas, suas sugestões. Isso nos ajuda a mapear a situação de cada um e, assim, podermos propor ações mais eficazes para melhorar a segurança dos servidores, de seus familiares e dos colegas de trabalho”, esclarece a médica do trabalho. 

A reavaliação criteriosa é resultado de um processo multidisciplinar construído pela Prefeitura com participação de equipes do SESMT, vigilâncias epidemiológica e sanitária, jurídico e secretarias de Saúde e Administração. “Além de considerarmos o estado de saúde do servidor, avaliamos a atividade desenvolvida, o local de trabalho e solicitamos o parecer do gestor sobre a atuação presencial, se é realmente imprescindível. A alternativa também não precisa ser totalmente presencial ou totalmente em casa, mas combinações de cargas horárias mistas”, ressalta Marcelo Campos, médico epidemiologista da Prefeitura.

Henrique Malheiros, gestor do Atelier de Artes Integradas retornou ao trabalho presencial depois da reavaliação

Gestor do Atelier de Artes Integradas, Henrique Malheiros foi um dos que passaram pela experiência. Afastado do trabalho presencial por conta da idade, ele retornou recentemente à rotina normal, após um período em home office. “Passei por uma avaliação muito criteriosa pelo SESMT que fez me sentir seguro quanto ao meu retorno ao trabalho presencial, mesmo com a pandemia”, destaca o servidor. 

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