Produtores rurais, viveiristas e técnicos da Secretaria de Agricultura, Pecuária Abastecimento de Itabirito participaram , neste mês, de curso de formação em práticas agroecológicas. A ação aconteceu no Viveiro Municipal Canarinhos de Itabirito.
Ao longo do curso, os participantes receberam orientações sobre práticas que possibilitam o cultivo agroecológico, produzindo alimentos mais nutritivos, saudáveis, sustentáveis, além de promover a conservação do meio ambiente. O curso também contemplou oficinas de fabricação de adubo agro-orgânico, biofertilizante e caldas utilizadas no controle de pragas e doenças das plantas.
“O curso de agroecologia foi excelente porque trouxe uma explicação técnica a respeito do funcionamento dos procedimentos que são indicados no cultivo agroecológico. Uma coisa é saber que a compostagem é boa para o cultivo. Outra coisa é saber o processo de produção da compostagem, qual é o tipo de bactéria, como se produz um composto e o que ele vai trazer de benefício para planta”, destacou o produtor rural, Eduardo Bastianetto.
Ministrado pelo professor e engenheiro agrônomo Nilmar Arbex de Castro, o curso foi realizado com apoio da Prefeitura de Itabirito e viabilizado por meio do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural – Senar-MG, em parceria com o Sindicato dos Produtores Rurais de Itabirito.
“O objetivo foi trazer informações a respeito da área de agroecologia, produção orgânica, observando bem os princípios relacionados à responsabilidade social, ambiental e de qualidade para que o consumidor possa fazer uso de um produto com valor nutritivo e também para que sinta o prazer em produzir um alimento que respeite essas condições”, acrescentou o professor.
Incentivo à utilização de fertilizantes naturais
De acordo com o Secretário de Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Rainer Cardoso, o curso faz parte de um conjunto de ações que irá possibilitar que os produtores do município adotem o cultivo agroecológico. A utilização de fertilizantes agroecológico além de ter custo mais acessível, substitui a utilização de adubos químicos minerais e a utilização de caldas substitui o uso de agrotóxicos no controle de pragas e doenças.
“A intenção será também produzir esses produtos, como os biofertilizantes, caldas e fitormônios, no viveiro municipal e distribuir aos produtores rurais que irão aderir ao cultivo agroecológico, além de ser uma proposta de gestão”, afirmou o secretário.