Delegacia da Mulher de Ouro Preto pode ser realidade

Entidades e poder público somam esforços para estruturar a Delegacia das Mulheres em Ouro Preto.
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Nesta semana, a sede da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) foi palco para reunião de diversas entidades de Ouro Preto, Prefeitura, Câmara Municipal e Policia Civil para discutir a estruturação da delegacia da mulher no município.

Repleta de temas diversos, a Delegacia da cidade possui equipes que atendem casos como tóxicos, homicídios, furtos e mulheres, mas sem uma equipe exclusiva ao atendimento da mulher.
Com o aumento vertiginoso dos casos de violência doméstica, a necessidade de criação física da Delegacia da Mulher, com profissionais capacitados para o atendimento imediato e acompanhamento da vítima em todo o processo passou a ser um imperativo.

O novo espaço será voltado para todos os tipos de violência contra as mulheres: patrimonial, moral, doméstica, psicológica, etc, e exige não só profissionais da segurança pública, mas também aqueles que atuam na assistência psicológica e social, atendendo também aos filhos menores, se houver.

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A vice-prefeita Regina Braga considera de extrema importância a vinda de uma Delegada para trabalhar especificamente com as mulheres. Segundo ela, enquanto não fica pronta, a prefeitura disponibilizará uma assistente social e outra psicóloga para o atendimento e acolhimento às mulheres, crianças e adolescentes vítimas de todo o tipo de violência.

Esse encontro buscou unir forças da sociedade civil e poder público, e o primeiro passo será levar a proposta da criação do espaço, de forma organizada e formalizada, até o Delegado Regional de Ouro Preto, Alfredo Rezende. O segundo passo será encaminhar o pleito ao Delegado-Geral de Polícia Civil, Wagner Pinto de Souza, que tem a autoridade de aprovação desse projeto.

Estiveram presentes a vice-prefeita Regina Braga, representantes das entidades: Mulheres do Morro, Marias Pretas, ASCOMBSC- Ass. Moradores do Bairro são Cristóvão, Conselho Municipal dos Direitos da Mulher (COMDIM/OP), Federação das Associações de Moradores (FAMOP), Polícia Civil e a vereadora Lilian França.

Foto: Ane Souz

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