Pelo segundo ano consecutivo, o Dia da Inconfidência foi celebrado sem a presença de público, devido às restrições impostas pela pandemia da covid-19. Um ato simbólico foi realizado nesta quarta-feira (21), na Praça Tiradentes, em homenagem aos 233 anos da Inconfidência Mineira.
A cerimônia foi preenchida pelo ritual costumeiro, mas, desta vez, solitário dos oficiais: um Dragão da Inconfidência ficou encarregado de conduzir a coroa de flores até o monumento de Tiradentes e um corneteiro da Banda Sinfônica do Corpo de Bombeiros executou o tradicional toque de silêncio. Posteriormente, a Pira da Liberdade foi acesa na Praça Tiradentes, como marco dos ideais de civilidade e liberdade de Minas Gerais.
A cerimônia ainda contou com a leitura do poema “Romance XXXV ou do Suspiroso Alferes”, do livro Romanceiro da Inconfidência (1953), da escritora Cecília Meireles, que homenageia a luta dos inconfidentes mineiros.
Idêntico ao ano passado, o ritural de entrega de medalhas, por óbvio, não ocorreu.