Dia das Mulheres lembrará lutas e resistência de mineiras

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Como parte das comemorações dos 300 anos de Minas Gerais, que serão celebrados no dia 2 de dezembro de 2020, o Dia Internacional da Mulher terá homenagem especial na Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG). Para lembrar a luta de mineiras ao longo desses três séculos, o Parlamento realiza, em parceria com entidades ligadas à causa feminina e órgãos governamentais, o evento Sempre Vivas: Mulheres, história e resistência.

O Dia das Mulheres, comemorado em 8 de março, terá uma programação diferenciada nesta edição. A abertura oficial será dia 6, às 9 horas, no Auditório José Alencar, seguida pela homenagem com votos de congratulações a 42 ativistas que fizeram ou fazem história em nosso Estado, algumas já falecidas. Às 11 horas, a deputada Andréia de Jesus (Psol), presidenta da Comissão de Defesa dos Direitos da Mulher e uma das coordenadoras do evento, concede entrevista coletiva.

A parlamentar afirma que, com o tema, se pretende fortalecer a história de resistência de mulheres que fazem de Minas a potência que é.

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O Sempre Viva também continuará enfatizando a luta pela vida, levando a temática do feminicídio para as ruas. No mesmo dia 6, das 13 às 18 horas, na Praça Sete, no Centro de Belo Horizonte, serão realizadas palestras, intervenções artísticas e oferecidos serviços de orientação em tendas montadas no local.

Programação continua na semana seguinte

Além do evento de 6 de março, haverá uma agenda de atividades ao longo da semana seguinte.

Na terça-feira, dia 10, às 15 horas, será realizada uma roda de conversa, no Espaço Democrático José Aparecido de Oliveira (Edjao), sobre o tema “Mulheres, democracia e resistência”.

Outra roda está programada para a quarta-feira, dia 11, no mesmo horário e local. O tema, dessa vez, será “Direitos sexuais e reprodutivos e violência obstétrica”.

Ainda no Edjao, durante os dois dias, será abrigada a 3ª Feira Rainha Tereza de Benguela, com exposições de produções artesanais (moda, decoração, arte, gastronomia) de 20 mulheres empreendedoras negras de vilas, favelas e bairros periféricos de BH e da RMBH.

Foto: Clarissa Barçante

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