Egito aceita receber brasileiros que desejam sair da Faixa de Gaza

Expectativa é que civis deixem região neste sábado

Ao final da reunião do Conselho de Segurança, hoje (13/10), em Nova York, o Ministro Mauro Vieira informou que o processo de consultas seguirá nos próximos dias.
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O Egito aceitou receber os brasileiros que querem sair da Faixa de Gaza, confirmou o ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira.
Segundo ele, a população confinada na região deve sair neste sábado (14) pela passagem de Rafah, na fronteira entre a parte sul de Gaza e o Egito.

[Os cidadãos brasileiros] sairiam neste ônibus, que os transportará amanhã [sábado], disse.

Vieira disse que a proposta é que saíssem e fossem levados para um aeroporto, uma localidade muito próxima da fronteira.

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Neste local, um avião da Força Aérea Brasileira, estará esperando, confirmou Vieira, após reunião do Conselho de Segurança da ONU.

O governo brasileiro contratou ônibus para transporte dos brasileiros até a fronteira egípcia.

Entretanto, ainda aguardava a liberação pela passagem de Rafah pelo país africano.

Logo após o encontro, Vieira condenou a violência do conflito entre Israel e o grupo palestino Hamas.

O ministro fez um apelo para a criação de um corredor humanitário que permita a evacuação da população civil.
“Ao final, após pedido de membros do Conselho de Segurança, o Brasil vai continuar a trabalhar continuamente com todas as delegações visando uma posição unificada do conselho para a situação”, afirmou.

Segundo ele, o Brasil, que preside temporariamente o Conselho de Segurança das Nações Unidas, vai se esforçar para evitar uma catástrofe humanitária.
“O objetivo imediato é claro e urgente: prevenir mais derramamento de sangue e perda de vidas”, declarou.

Outra ação é tentar garantir acesso humanitário urgente para as áreas mais atingidas.

O prazo dado pelo governo israelense para a retirada de 1 milhão de pessoas da parte norte da Faixa de Gaza terminou às 18h no horário de Brasília.
As forças israelenses não deixaram claro quando começará a ofensiva armada na região. Abr

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