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Em Nota, Frente Nacional de Prefeitos cobra cronograma de vacinação do Ministério da Saúde

Entidade criticou ainda o decreto do presidente Jair Bolsonaro que flexibiliza a aquisição de armas e munições, refletindo não ser essa a pauta necessária e desejada pela população e prefeitos. Foto: PMJM

A Frente Nacional de Prefeitos (FNP) divulgou Nota nesta terça-feira (16), na qual cobra um cronograma com prazos e metas estabelecidos por grupos para a vacinação contra a Covid-19 . Ainda criticou o decreto do presidente Jair Bolsonaro na última sexta-feira (12/2), que possibilita ainda mais a aquisição de armas e munições
“É urgente que o país tenha um cronograma com prazos e metas estipulados para a vacinação de cada grupo: por faixa etária, doentes crônicos, categorias de profissionais etc. Disso depende, inclusive, a retomada da economia, a geração de emprego e renda da população”, aponta trecho da nota da FNP.

Para os prefeitos, este não é o momento de debate da pauta de costumes ou regramento sobre aquisição de armas e munições, que consideram um desrespeito:
“Isso é um desrespeito com a história dos mais de 239 mil mortos e uma grave desconsideração com a população. Prefeitas e prefeitos reafirmam que a prioridade do país precisa ser, de forma inequívoca, a vacinação em massa”.

General de Divisão, Eduardo Pazuello, ministro da Saúde, já se reuniu com a entidade em janeiro, mas não encaminhou propostas de acompanhamento da FNP, que cobra as providências para suprir a falta de vacina e o plano para aplicá-la massivamente. Foto: Anderson Riede,


Diz ainda a Nota que a entidade solicitou, em 14 de janeiro, em reunião entre o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, e mais de 130 governantes das médias e grandes cidades do país, encontros para o acompanhamento das imunizações no país. Naquele momento foi acordado reuniões a cada 10 dias entre o ministro e a comissão de prefeitos, mas, nenhum aconteceu mais de 30 dias após.

Nota da entidade é bastante crítica ao comportamento do governo federal.

“Os sucessivos equívocos do governo federal na coordenação do enfrentamento à Covid-19, e também na condução do Plano Nacional de Imunizações, estão diretamente ligados à escassez e à falta de doses de vacinas em cidades de todo o país. Que o Brasil não soube lidar com a pandemia, não restam dúvidas, mas, prefeitas e prefeitos, que sempre solicitaram e incentivaram a organização nacional, agora exigem respostas”, afirmam as lideranças.

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