Espetáculo Causos do Brasêro retorna a Casa da Ópera

Publicidade _

Depois de circular por São Paulo e Paraná, espetáculo fará uma apresentação em Ouro Preto

Depois de circular por várias cidades do Brasil, o espetáculo Causos de Brasêro, protagonizado por Marcelino Xibil Ramos, volta aos palcos de Ouro Preto. Com apresentação marcada para a Casa da Ópera na sexta-feira (17) às 19h. O espetáculo terá parte da renda dos ingressos revertida para a NAVIOP, entidade mantenedora do Centro de Valorização da Vida (CVV) de Ouro Preto. Os ingressos custarão R$ 20,00 (inteira) e R$ 10,00 (meia-entrada), e podem ser adquiridos na Queijaria Tesouros da Canastra e no Dirceu Café e Bar.

Causos de Brasêro é um espetáculo cênico-musical onde os mais belos e divertidos causos são contados por um típico mineiro, orgulhoso de ser nascido e criado entre as montanhas. O ator e diretor Marcelino Ramos, intérprete do personagem central da trama, brinca que todo o brasileiro adora ouvir e contar causos, mas os mineiros, em exceção à regra, são viciados. “Experimentar a vida, tendo a memória como fio condutor, é onde se encontra a essência de Causos de Brasêro”, diz Marcelino.

Publicidade
_

No espetáculo, histórias de amor como, Paixão de Toda a Vida, outras épicas e fantásticas como, O Matuto Juvenal, O Causo da Mula, O Cavalo e a Cerveja, Conceição de Dico Ramos, misturam-se a histórias que comprovam a esperteza do homem mineiro diante das adversidades como no Causo do Pão de Queijo.

Fotos Jorge Mariano

Nascido na pequena cidade de São Miguel do Anta, zona da mata mineira, Marcelino recorda que em um passado recente, nos frios invernos de julho, as pessoas se reuniam à beira de uma fogueira para se esquentarem no brasêro e festejarem a vida, contando histórias de assombração, de valentia e de beleza, tudo na base da viola e claro, abastecidas por uma boa cachaça. “É este universo, este momento excepcional, cada vez mais raro nos dias de hoje, que os causos revivem. O ambiente do espetáculo caracteriza-se de uma forma tão simples e espontânea, que nos transporta, novamente, para beirada daquelas fogueiras e traz de volta os mesmos sorrisos e alegrias de outrora”, comenta.

Publicidade