A Fundação de Arte de Ouro Preto|FAOP apresenta, nesta sexta-feira (04/11), às 18h, a exposição coletiva “Das Vertentes aos Campos Gerais”, que traz obras de seis artistas que representam imagens da cultura e geografia do sertão mineiro. A exposição segue com entrada gratuita até o dia 26/11. O título da mostra é uma referência ao escritor João Guimarães Rosa, que representa também toda a temática do acervo, propondo um olhar sobre o sertão a partir das artes visuais. Uma frase do autor é tomada pelos artistas como mantra: “O Sertão é o Mundo”, da famosa obra “Grande Sertão Veredas”. Bom dia, segue em anexo o Release de divulgação sobre a abertura da exposição coletiva “Das Vertentes aos Campos Gerais”, que acontece hoje (04/11), às 18h, na Galeria de Arte Nello Nuno ( Rua Getúlio Vargas, 185, Rosário, Ouro Preto)
Os artistas são: Regina Mendes, Baptista Gariglio Filho, Márcia Valadares, Wagner Bottaro e Adriana Santos, tudo sobre a curadoria de Fátima Aquino, que também integra a exposição coletiva. São artistas já aceitos e consolidados no mercado da arte, onde expressam e resgatam toda alma sertaneja mineira através das mais diversas técnicas, entre a aquarela, acrílica, óleo e colagem. Suas obras retratam festas, o colorido dos estandartes, das vestimentas, instrumentos e personagens da tradicional Cultura popular mineira de maneira saudosa.
Das Vertentes
As vertentes mostram a pluralidade do Sertão e das representações desenvolvidas por cada artista, ressaltando a variedade que a coletividade traz para a mostra. Fátima Aquino, curadora, destaca essa variedade: “As vertentes, cachoeiras de águas cristalinas, grutas e cavernas marcadas pela arte ancestral, os saberes culturais, as importantes festas tradicionais, os costumes de um período sertanejo que só podem ser conhecidos na atualidade através da Literatura, porque o progresso espantou-os para distante; restou a nostalgia.”
Pela ótica dos criadores da mostra, “a Arte estende um olhar sobre todo o universo da magia de um sertão de alegria, de simplicidade das casas interioranas, da riqueza e da grandeza contidas nesse contexto”.
