Facções criminosas prometem guerra e presidente do Equador declara ‘conflito armado interno’

Presidente reconheceu conflito armado interno

Em resposta ao estado de emergência declarado pelo presidente Daniel Noboa, policiais foram sequestrados e explosivos detonados no país. Tv foi invadida.
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A grave crise na segurança pública que afeta o Equador por conta da atuação das facções criminosas ligadas ao narcotráfico ganhou um novo capítulo nesta terça-feira (9),

Em resposta ao estado de emergência declarado pelo presidente Daniel Noboa, policiais foram sequestrados e explosivos detonados no país.
E diante da escalada da violência, o presidente ainda decretou o reconhecimento de um conflito armado interno.
Com o objetivo de retomar o controle de áreas tomadas pelas facções, o presidente equatoriano decretou emergência por 60 dias a partir da última segunda (8).

Foram realizadas prisões violentas em todo o país e até imposição de toque de recolher noturno.
Eleito em outubro do ano passado com a promessa de combater o crime organizado e o tráfico de drogas, Daniel Noboa, de 36 anos, prometeu acabar com os cartéis do país após um dos principais líderes fugir da prisão: Jose Adolfo Macias, conhecido como “Fito”.

Fito, líder da principal facção criminosa do Equador, conhecida como Los Choneros, teria fugido “horas antes” de uma operação de revista no domingo no presídio onde cumpria pena. Foto: Lasso Guilhermo via X


Em resposta, as facções sequestraram pelo menos sete policiais e ainda foram responsáveis por diversas explosões na cidade costeira de Machala, além da capital Quito e da província de Los Rios.
Um vídeo que circula nas redes sociais mostra três policiais sequestrados com a arma apontada para eles, quando um é obrigado a ler uma declaração direcionada ao presidente: “Você declarou guerra, receberá guerra”, lê o policial claramente aterrorizado.

“Você decretou estado de emergência. Nós declaramos que policiais, civis e soldados são os despojos de guerra”.
Uma emissora de televisão chegou a ser invadida por homens armados e encapuzados durante a transmissão em Guayaquil.

Imagem: Rede Social

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