Na manhã desta sexta-feira (19), as maiores empresas aéreas americanas relataram um grande mau funcionamento e suspenderam voos.
Em seguida, os relatórios de possíveis atrasos de voos começaram a vir da Europa.
Maiores problemas foram relatados pelo Aeroporto de Berlim e aeroportos espanhóis.
- Nos Estados Unidos, a United Airlines, a Delta Airlines e a American Airlines suspenderam todas as operações devido a problemas de comunicação;
- Os aeroportos espanhóis depararam-se com um “incidente no sistema informático”;
- A Turkish Airlines alertou uma falha global que causou sérios problemas de reserva e registro. O aplicativo da empresa não está disponível, os sites também não carregam;
- Os residentes do Alasca, EUA, não podem ligar para os serviços de emergência devido a uma falha de comunicação local grave;
- O aeroporto de Berlim, Alemanha, suspendeu os voos até as 10h00, no horário local, devido a uma falha técnica.
Passageiros dos aeroportos de Dubai, Emirados Árabes Unidos, e Los Angeles, EUA, compartilham imagens mostrando a “tela azul do Windows” em todas as telas.
As maiores companhias aéreas brasileiras, Latam, Gol e Azul, estão com os portais funcionando.
A falha em grande escala da tecnologia da Microsoft afetou o funcionamento de bancos, aeroportos, empresas de TV, supermercados e muitas outras empresas em todo o mundo.
A causa para isso é uma atualização errônea do provedor de segurança cibernética CrowdStrike que desconecta computadores e servidores afetados da rede, forçando-os a entrar em um ciclo de recuperação, tornando as máquinas incapazes de serem executadas corretamente.
Microsoft
A Microsoft informou que a causa do problema que resultou em um apagão cibernético global na manhã desta sexta-feira (19) foi solucionada, mas que 365 aplicativos da companhia ainda registram instabilidade.
Mais cedo, a companhia havia informado que todos os seus serviços haviam sido afetados devido a uma falha no sistema da Azure, sua plataforma de computação em nuvem.
A Azure usa uma ferramenta chamada Falcon, da empresa de cibersegurança CrowdStrike, que serve para detectar e monitorar possíveis invasões (ações hackers).
Uma falha nesse sistema é que está por trás da pane global.
De acordo com o diretor da CrowdStrike, George Kurz, o problema foi registrado por causa de um “defeito na atualização de conteúdo” da Falcon, e não por um ataque cibernético.
A falha teria ocorrido em uma atualização para servidores Windows.
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