Festival Bárbara de Cocais estreia dia 21

Cinema e formação humana no eixo do Festival

A primeira edição do Festival Bárbara de Cocais terá entre os palestrantes a filósofa, psicanalista e poeta Viviane Mosé, a poeta, dramaturga, ensaísta e professora Leda Maria Martins e a psicóloga, professora e pesquisadora Virgínia Kastrup e muitos filmes, entre eles, o estrelado por Regina Casé, "A hora que ela volta".
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No período de 21 a 24 de agosto de 2024, Barão de Cocais e Santa Bárbara, recebem evento gratuito que combina palestras, mostra de cinema, oficinas e Creche Parental Pública

A primeira edição do Festival Bárbara de Cocais terá entre os palestrantes a filósofa, psicanalista e poeta Viviane Mosé, a poeta, dramaturga, ensaísta e professora Leda Maria Martins e a psicóloga, professora e pesquisadora Virgínia Kastrup

A Mostra de cinema da programação inclui filmes dos brasileiros Grace Passô, André Novais Oliveira, Gabriel Martins, Anna Muylaert, Eduardo Coutinho, Rodrigo Siqueira, do japonês Hayao Miyazaki, da francesa Céline Sciamma, e do mexicano Christopher Zalla. Além de pré-estreia do filme “Oroboro” (2024), de Pablo Lobato, idealizador do evento.

Novidade, o Festival acontece em diferentes espaços situados nos arredores da praça Monsenhor Gerardo Magela, em Barão de Cocais e também no Parque Recanto Verde, em Santa Bárbara.

A Mostra de Cinema acontece no salão paroquial do Santuário de São João Batista, em Barão de Cocais.
Ela combina diferentes recortes do cinema contemporâneo, desde o popular ao documentário experimental – incluindo a pré-estreia do documentário “Oroboro”, de Pablo Lobato.
Nesta edição de estreia, traz a artista convidada Graziela Kunsch para a instalação da Creche Parental Pública na área externa do Santuário São João Batista.
Assim, o convite do festival fica estendido às famílias com crianças de 0 a 4 anos.

Ao longo de quatro dias, ainda oferece atividades formativas como Palestras e Oficinas que exploram a transdisciplinaridade entre diferentes áreas do conhecimento – especialmente a arte, a formação humana e a natureza.

Mostra de Cinema

A Mostra de Cinema conta com três sessões diárias de quarta a sábado.

Entre os trabalhos que serão exibidos na mostra, figuram títulos nacionais, como “República” (2020), de Grace Passô, “Fantasmas” (2010), de André Novais Oliveira, “Nada” (2017), de Gabriel Martins, “Dos 3 aos 3” (2023), de Pablo Lobato, “Que horas ela volta?” (2015), de Anna Muylaert, “Últimas conversas” (2014), de Eduardo Coutinho, e “Terra deu, terra come” (2010), de Rodrigo Siqueira, e obras estrangeiras, como o japonês “Meu amigo Totoro” (1998), de Hayao Miyazaki, o francês “Tomboy” (2011), de Céline Sciamma, e o mexicano “Radical” (2023), de Christopher Zalla.

No encerramento da mostra, ocorre a pré-estreia do filme brasileiro “Oroboro” (2024).

Atividades Formativas: Palestras e Oficinas

A programação de palestras inclui grandes nomes do pensamento brasileiro: a filósofa, psicanalista e poeta Viviane Mosé, que apresenta “Educação, criação e vontade”; a poeta, dramaturga, ensaísta e professora Leda Maria Martins, com “Nos espirais da formação humana”, e a psicóloga, professora e pesquisadora Virgínia Kastrup, em “Encontros com o cinema: o cuidado e o cultivo do comum”.

As palestras serão realizadas de quarta a sexta, no Cine Rex, em Barão de Cocais, sempre às 18h.

Na grade de oficinas, o cineasta, curador e educador Gustavo Jardim ministra a atividade “O Cinema ao Redor”, também no Cine Rex, em Barão de Cocais.
Enquanto isso, a artista, escritora e professora Julia Panadés conduz “Desenho-Palavra em Movimento”, na Cozinha Escola, também em Barão de Cocais.
O artista plástico e pesquisador Gandhy Piorski, por sua vez, oferece duas edições da oficina “A criança, os cinco sentidos e o brincar”, sendo uma no Cine Rex, em Barão de Cocais, e outra no Parque Recanto Verde, em Santa Bárbara.

As inscrições para as oficinas são gratuitas, e os formulários já estão disponíveis no Instagram do projeto: @barbaradecocais.

Creche Parental Pública

Sob a condução da artista convidada Graziela Kunsch, a Creche Parental Pública será instalada na área externa do Santuário de São João Batista entre quarta e sábado, permanecendo aberta ao público entre as 9h e as 17h.

Inspirando-se na abordagem pedagógica desenvolvida pela pediatra húngara Emmi Pikler (1902-1984), o espaço da creche é dividido em áreas de cuidado, onde adultos cuidam de bebês – áreas para trocas de fralda e roupa, área de dormir e área de comer, além de poltronas para dar colo, amamentar ou dar mamadeira – e uma grande área ao centro para o brincar, onde bebês são capazes de cuidar de si mesmos.

“A intenção é criar um espaço onde adultos, mais que ensinar bebês, possam aprender com bebês, aprender entre outros adultos e tornar possível que bebês aprendam por si próprios e também com outros bebês”, explica Graziela Kunsch.

Sobre os filmes da Mostra de Cinema

As sessões acontecem no Santuário de São João Batista (salão paroquial).
A capacidade é de 100 pessoas (sujeito à lotação).
A retirada de ingressos acontece 1 hora antes de cada sessão, na bilheteria da Rua São Manuel.

Quarta (21/8)

8h “Meu amigo Totoro” (1998), de Hayao Miyazaki
As irmãs Satsuki e Mei se mudam para o campo para ficar mais perto do hospital onde sua mãe está internada.
Lá conhecem os Totoros, adoráveis criaturas místicas e alegres, que só podem ser vistas pelas crianças.
Com eles, as duas irmãs viverão mágicas aventuras no campo. Duração: 86 minutos. Classificação: livre.

10h “Fantasmas” (2010), de André Oliveira Novais

O fantasma da ex. Duração: 11 minutos. Classificação: 12 anos.

  • “República” (2020), de Grace Passô

Um xamã descobre que o Brasil é um sonho. Nada da experiência que se tem do país é real e, a qualquer momento, seja lá quem estiver sonhando o Brasil pode acordar – e, assim, tudo o que nós vivemos e conhecemos sobre nossa nação pode acabar. Duração: 15 minutos. Classificação: 12 anos.

  • “Nada” (2017), de Gabriel Martins

Bia acaba de fazer 18 anos. O final do ano se aproxima e, com ele, o Enem. A escola e seus pais a pressionam para que decida em qual curso se inscrever, mas ela não quer fazer nada. Duração: 27 minutos. Classificação: 12 anos.

20h “Radical” (2023), de Christopher Zalla

Em uma periferia mexicana contaminada por negligência, corrupção e violência, um professor frustrado experimenta um método radical e inovador para romper a apatia de seus estudantes e despertar sua curiosidade, seu potencial e até mesmo sua genialidade. Duração: 125 minutos. Classificação: 13 anos.

Quinta (22/8)

8h “Roda” (2021), de Francis Alys com Rafael Ortega, Julien Devaux e Félix Blume

Sobre a cidade de Lubumbashi, no Congo, paira o “mampala”: a pilha de escória da mina de cobalto Étoile du Congo, cujas encostas inferiores são hoje vasculhadas por caçadores de lítio que arriscam suas vidas para alimentar o mercado global de baterias. O filme se apoia em contrastes dramáticos: pequenas figuras brilhantes contra a vasta escuridão, como uma criança que mal consegue ver por cima do pneu que luta para empurrar morro acima. No entanto, a canção que as crianças inventaram para resolver problemas pós-industriais, “Empurrando, empurrando”, traz fé a esses jovens carregadores do futuro da República Democrática do Congo. Duração: 9 minutos. Classificação: livre.

  • “Das crianças Ikpeng para o mundo” (2001), de Kumaré Ikpeng, Karané Ikpeng e Natuyu Yuwipo Txicã

Quatro crianças Ikpeng apresentam sua aldeia respondendo a video-cartas de crianças da Sierra Maestra, em Cuba. Com graça e leveza, elas mostram suas famílias, suas brincadeiras, suas festas, seu modo de vida. Curiosas em conhecer crianças de outras culturas, elas pedem para que responda sua vídeo-carta. Duração: 35 minutos. Classificação: livre.

10h “Últimas conversas” (2014), de Eduardo Coutinho

Último filme dirigido pelo documentarista Eduardo Coutinho. Nele, o cineasta entrevista diversos estudantes do ensino médio público no Rio de Janeiro, perguntando sobre suas vidas, sentimentos e expectativas para o futuro. Duração: 85 minutos. Classificação: 12 anos.

20h “Dos 3 aos 3” (2023), de Pablo Lobato

O documentário acompanha o crescimento de Ravi, dos três meses aos três anos de vida, a partir dos cuidados e do olhar atento da mãe, estudiosa da abordagem Pikler no Brasil. Ao longo da primeira infância do filho, Bianca coloca em prática o legado e os ensinamentos da pediatra vienense Emmi Pikler, onde o respeito à individualidade dos bebês, a promoção da autonomia através do brincar livre e a presença amorosa nos momentos de cuidados reforçam os vínculos e estimulam o pleno desenvolvimento motor, cognitivo, emocional e social da criança. Duração: 70 minutos. Classificação: livre.

Sexta (23)

10h “Que horas ela volta?” (2015), de Anna Muylaert

A pernambucana Val se mudou para São Paulo com o intuito de proporcionar melhores condições de vida para a filha, Jéssica. Anos depois, a garota lhe telefona, dizendo que quer ir para a cidade prestar vestibular. Os chefes de Val recebem a menina de braços abertos, porém o seu comportamento complica as relações na casa. Duração: 112 minutos. Classificação: 12 anos.

14h “Roda” (2021), de Francis Alys com Rafael Ortega, Julien Devaux e Félix Blume
Sobre a cidade de Lubumbashi, no Congo, paira o “mampala”: a pilha de escória da mina de cobalto Étoile du Congo, cujas encostas inferiores são hoje vasculhadas por caçadores de lítio que arriscam suas vidas para alimentar o mercado global de baterias. O filme se apoia em contrastes dramáticos: pequenas figuras brilhantes contra a vasta escuridão, como uma criança que mal consegue ver por cima do pneu que luta para empurrar morro acima. No entanto, a canção que as crianças inventaram para resolver problemas pós-industriais, “Empurrando, empurrando”, traz fé a esses jovens carregadores do futuro da República Democrática do Congo. Duração: 9 minutos. Classificação: livre.

  • Da janela do meu quarto (2004), de Cao Guimarães.

Da janela do meu quarto eu vi uma rua de areia molhada e debaixo da chuva dois corpos de criança brigavam se amando e se amavam brigando. Duração: 5 minutos. Classificação: livre.

  • Disque Quilombola (2012), de David Reeks, Gabriela Romeu e Renata Meirelles.

Crianças do Espírito Santo conversam de um jeito divertido sobre como é a vida em uma comunidade quilombola e em um morro na cidade de Vitória. Por meio de uma genuína brincadeira infantil, os dois grupos falam de suas raízes e revelam o quanto a infância tem mais semelhanças do que diferenças. Duração: 13 minutos. Classificação: livre.

  • A menina espantalho (2008), de Cássio Pereira dos Santos.

Luzia mora no campo com seus pais e o irmão, Pedro. Quando Pedro começa a ir à escola, Luzia quer acompanhá-lo, mas é impedida pelo pai. Enquanto vigia um arrozal, ela busca outros caminhos para aprender a ler. Duração: 13 minutos. Classificação: livre.

20h “Terra deu, terra come” (2010), de Rodrigo Siqueira

Memória e ficção se misturam na história do garimpeiro Pedro de Almeida, um dos últimos conhecedores dos vissungos, cantigas em dialeto cantadas durante os rituais fúnebres do interior de Minas Gerais. Duração: 89 minutos. Classificação: 12 anos.

Sábado (24)

10h “Wolfwalkers” (2020), de Tomm Moore e Ross Stewart para todas as idades
Em uma época de superstição e magia, quando os lobos são considerados criaturas demoníacas, Robyn, uma jovem aprendiz de caçadora, chega à Irlanda com seu pai para erradicar a última matilha. No entanto, ela se torna amiga de um deles. Duração: 103 minutos. Classificação: 10 anos.

16h “Tomboy” (2011), de Céline Sciamma

Laurie, uma menina de 10 anos com dificuldades de socializar, se faz passar por garoto para fazer amizade com as crianças da vizinhança, mas sua crescente conexão com a amiga Lisa acaba gerando uma crise de identidade. Duração: 82 minutos. Classificação: 10 anos.

19h PRÉ-ESTREIA: “Oroboro” (2024), de Pablo Lobato

Em um vale cercado por arranha-céus, duas turmas de um colégio vivem processos imersivos ao adaptarem para o teatro “Grande Sertão: Veredas”, de Guimarães Rosa, e “A Flauta Mágica”, de Mozart. O filme revela a intimidade das descobertas, dores e alegrias vividas na radicalidade da juventude. Duração: 81 minutos. Classificação: 10 anos.

Sobre convidadas e convidados

Gandhy Piorski

Gandhy Piorski é artista plástico e pesquisador das práticas da criança. Teólogo e Mestre em Ciências da Religião. Realiza pesquisas nas áreas de culturas, produções simbólicas, antropologia do imaginário e filosofias da imaginação. No campo das visualidades discute as narrativas da infância, seus artefatos, brinquedos e linguagens, criando com isso exposições, realizando curadorias, propondo intervenções.

Graziela Kunsch

Graziela Kunsch é artista, educadora e mãe. Em seus projetos de longo prazo, ela se recusa a elaborar demais os projetos sozinha, de modo a tornar possível a entrada de outras pessoas, de fora do contexto da arte. Ela faz proposições iniciais e abertas, de modo que as outras pessoas sejam também co-criadoras, e não apenas participantes, e de modo que a proposição inicial seja transformada e contemple uma diversidade de olhares e experiências. Desde que se tornou mãe, ela se dedica às infâncias, ao brincar livre e à maternidade. Editora da revista Urbânia. Ver mais em naocaber.org e @brincadeira_livre

Gustavo Jardim

Gustavo Jardim é cineasta, curador e educador. Diretor de filmes documentários, experimentais e videoinstalações. Mestre em Cinema e Educação pela Faculdade de Educação da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e Doutor em Comunicação Social, também pela UFMG, com período sanduíche na Universidade de Chicago. Integra o grupo de pesquisa Poéticas da Experiência e o Laboratório e Arquivo de Imagem e Som (LAIS) na UFMG. Diretor e coordenador artístico-pedagógico da produtora de filmes 4 Folhas Audiovisuais, que se dedica à realização audiovisual e à produção de projetos culturais. Membro da coordenação da Rede KINO de Cinema, Audiovisual e Educação na América Latina e artista colaborador do South Side Home Movie Project (Universidade de Chicago).

Julia Panadés


Julia Panadés é artista plástica, escritora e professora. Mestre em Artes Visuais e doutora em Estudos Literários. Dedica-se ao ensino do desenho há 20 anos, já lecionou em inúmeras instituições de ensino fundamental, médio, técnico e superior. Atualmente conduz oficinas e cursos livres de modo independente. Atua também como ilustradora em parcerias editoriais. Sua última exposição individual foi “Dar Templo ao Tempo”, em 2022. Desde 2015 mantém o Ateliê Linha-cria, em Belo Horizonte.

Leda Maria Martins

Leda Maria Martins é poeta, ensaísta, dramaturga e professora. Atua nas áreas de teatro, performance e estudos literários. Doutora em Letras/Literatura Comparada pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), e Mestre em Artes pela Indiana University, EUA; com pós-doutorado em Performances Studies pela New York University, Tisch School of the Arts. Foi professora da Universidade Federal de Minas Gerais e da Universidade Federal de Ouro Preto, além de professora visitante do Programa de Pós-Graduação em Psicologia da UFF. Dentre seus livros, constam: “Performances do tempo espiralar, poéticas do corpo-tela” (Ed. Cobogó, 2021); “Afrografias da memória” (Ed. Perspectiva/ Mazza, 2021/1997); “A cena em sombras (Ed. Perspectiva, 2023 e 1995); “Os dias anônimos” (Ed. Sette Letras, 1999), “O Moderno Teatro de Qorpo Santo” (Ed. UFMG, 1991); “Cantigas de Amares” (edição independente, 1981). Em 2022, recebeu o Prêmio Milú Villela da Fundação Itaú Cultural, e em 2023 o Prêmio Funarte de Mestre de Artes Integradas. Leda é também Rainha de Nossa Senhora das Mercês, da Irmandade de Nossa Senhora do Rosário no Jatobá, em Belo Horizonte.

Virgínia Kastrup

Virgínia Kastrup é doutora em Psicologia Clínica e Professora Titular do Instituto de Psicologia da UFRJ. Suas pesquisas se articulam em torno do problema da invenção, com desdobramentos sobre a aprendizagem, a atenção, a arte, a deficiência visual e o método da cartografia. Publicou A invenção de si e do mundo (Autêntica, 2007), Políticas da cognição (Kastrup, Tedesco e Passos, Sulina, 2008) e A atenção na cognição inventiva: entre o cuidado e o controle (Kastrup e Caliman, Ed. FI, 2023), dentre diversos outros trabalhos.

Viviane Mosé

Viviane Mosé é filósofa, psicanalista e poeta. Graduada em Psicologia, especialista em Elaboração e Implementação de Políticas Públicas pela Ufes, mestra e doutora em Filosofia pela UFRJ. Autora de doze livros, com duas indicações ao Prêmio Jabuti: “Stela do Patrocínio” (2002) e “A Escola e os desafios contemporâneos” (2013). De 2005 a 2008 escreveu e apresentou a série Ser ou Não Ser, no Fantástico, da TV Globo e no Canal Futura, na qual trazia temas de filosofia para uma linguagem cotidiana. Durante sete anos fez comentários diários na Rádio CBN, junto com Carlos Heitor Cony e Artur Xexéu, no quadro Liberdade de Expressão e no quadro A Arte da Gestão. Foi comentarista do programa Encontro com Fátima Bernardes. Tem como principais temas a sociedade em rede e os desafios do mundo contemporâneo, especialmente aplicados à Educação e à gestão pública e privada.

Espaços que integram o festival

Santuário de São João Batista (salão paroquial e pátio lateral)
Praça Monsenhor Gerardo Magela, 12, centro
Barão de Cocais

Cine Rex
Praça Monsenhor Gerardo Magela Pereira, 254, centro
Barão de Cocais

Cozinha Escola
Rua São Manoel, 326, centro
Barão de Cocais

Parque Recanto Verde (auditório)
Av. Raimundo Linhares, 430, São Vicente
Santa Bárbara

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