Fim de ano no roteiro do Natal de Luz Feliz Mariana

Relembre a história de alguns monumentos da cidade que estão totalmente iluminados.

Conheça os lugares, bens públicos e patrimoniais, que receberam o “Feliz Mariana Sempre - Natal de Luz 2022”
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O Natal chegou e com ele aconteceu o Acender das Luzes do “Feliz Mariana Sempre – Natal de Luz 2022”.

Além do Centro Histórico, onde aconteceu a inauguração, com centenas de pessoas reunidas para apreciar o evento único, diversos outros lugares importantes da Primaz de Minas contam com as belíssimas luzes e decorações natalinas, até o dia 06 de Janeiro. Mariana ficou completamente iluminada com a magia do Natal.

Rodoviária Portal entrada da cidade

Inaugurado no dia 16 de julho de 2021, batizado como “Monumento Mariana”, o portal instalado na entrada do município contém duas peças artísticas que remetem à arte colonial. Os símbolos são feitos de pedra-sabão, quartzito e concreto e estão localizados às margens da Rodovia MG-129, em frente ao Terminal Rodoviário.

Terminal Turístico

Inaugurado na década de 80, o Terminal Turístico Manoel da Costa Athayde é um dos primeiros espaços voltados para o atendimento aos visitantes e turistas no interior do estado. O espaço possui amplo estacionamento, sanitários públicos, salas para o receptivo turístico como a AGTURB (Associação de Guias Subseção de Mariana), sala para exposição e apoio às atividades turísticas.

Igreja São Francisco de Assis

Construída em estilo Rococó, evolução do Barroco Mineiro a partir de 1763. Marco religioso, social e artístico do estado. Tem projeto arquitetônico e elementos ornamentais internos do mestre Aleijadinho e pinturas de Manuel da Costa Ataíde.

Igreja Nossa Senhora do Carmo

Construção iniciada em 1784 pela Ordem Terceira de Nossa Senhora do Monte do Carmo, que contratou o mestre Domingos Moreira de Oliveira, construtor da Igreja São Francisco de Assis, de Ouro Preto. Participaram da obra artistas renomados, como Manoel da Costa Ataíde, Francisco Xavier Carneiro, que executou a pintura do forro da nave e douramento dos altares, e o padre Félix Xavier Antônio Lisboa, irmão do Aleijadinho, que executou as obras de talha.

Casa de Cãmara e Cadeia

Em imponente estilo Colonial Português, erguida onde funcionou o antigo Quartel da Guarnição Militar, conhecido como Quartel dos Dragões. O risco é de José Pereira dos Santos e a execução de José Pereira Arouca, que faleceu antes da conclusão das obras. Apresenta expressivos trabalhos de cantaria, alvenaria e serralheria. Traz, nos fundos, antiga capela erigida em devoção ao Senhor dos Passos e um chafariz que existiu, primeiramente, na Praça da Sé.

Pelourinho

Símbolo do poder municipal, inicialmente composto por simples coluna de madeira com argolão ao pé, no qual eram amarrados escravizados, criminosos e cativos expostos ao castigo público. Foi erguido em 1750 em cantaria de pedra e demolido em 1871. Suas peças foram guardadas até serem usadas em sua reconstrução, em 1980.

Rua Direita

Chamou-se inicialmente Caminho de Cima, pois ligava o Largo da Matriz ao Rosário e a São Gonçalo. Os primeiros lotes foram divididos entre a elite da época, seguindo determinação de 1753 que obrigava construção de “casas de maior nobreza, dando fundos para o Palácio do Governador”. Seus casarões senhoriais compõem expressivo conjunto arquitetônico brasileiro do Século XVIII.

Rrua Frei Durão

Charmosa rua que liga a Av. Salvador Furtado, passando pela Praça da Sé, à Praça Gomes Freire. Abriga o prédio da primeira estalagem de Minas Gerais, o Museu Arquidiocesano de Arte Sacra e a Casa da Cultura e Academia Marianense de Letras.

Igreja da Sé

A partir da primitiva capela de 1703, erguida por iniciativa do capitão português Antônio Pereira Machado, passou por acréscimos e sucessivas alterações até sua reedificação plena, a partir de 1798, quando teve sua fachada reconstruída, sem alteração da feição original. Em 1709 assumiu a função de Igreja Matriz e em 1745, com a elevação da Vila de Ribeirão do Carmo à cidade de Mariana e a Instituição do Bispado, foi escolhida como Catedral, a primeira da Capitania das Minas Gerais.

Praça Cláudio Manoel Costa

Em 1747 a área fronteiriça à Igreja Matriz Nossa Senhora da Conceição transformou-se em Largo da Matriz, a partir do traçado urbano projetado por José Fernandes Alpoim, nele se instalando outros símbolos do poder colonial, como o chafariz e o pelourinho. Tem hoje a denominação oficial de Praça Cláudio Manoel Costa em homenagem ao poeta e inconfidente marianense.

Praça Gomes Freire – Jardim

Faz parte do projeto original do traçado do centro histórico do arquiteto militar, o português Alpoin, solicitado pelo rei Dom João V, por volta de 1945 quando a vila de Nossa Senhora do Carmo foi elevada a cidade com nome de Mariana em homenagem a Dona Maria Ana D’Austria, esposa de Dom João V. Passou por várias transformações, tendo muitas denominações: Largo da Cavalhada, Largo do Rocio, Praça da Independência e agora Praça Gomes Freire (esta última em homenagem ao médico e político Gomes Freire de Andrade), mais popularmente conhecido como o “Jardim de Mariana”.

Centro de Convenções

O atual Centro de Convenções Alphonsus de Guimaraens Filho, recebeu este nome em homenagem ao filho do poeta simbolista Alphonsus de Guimaraens, maior representante da poesia simbolista nacional, que escreveu a letra do hino de Mariana. No local existia anteriormente o campo de futebol Marianenses Futebol Clube, onde eram realizados treinos e partidas.

Capela Santana

Substitui a capela primitiva erguida por volta de 1720 pela Irmandade de Santana. Passou por sucessivas reformas como a de 1799, em que a fachada principal foi reconstruída em pedra, por João de Caldas Bacellar. Na capela apresenta obra de talha característica da primeira fase do barroco (estilo nacional português) e nos tetos, trabalho de carpintaria de forte influência portuguesa, provavelmente em estilo seiscentista tardio.

Capela de Nossa Senhora dos Anjos

Coube à Arquiconfraria do Cordão de São Francisco, fundada em 1760, a construção da primitiva capela, provavelmente transformada em capela-mor do templo definitivo, cuja construção se deu a partir de 1784, data em que a Arquiconfraria foi constituída formalmente. Suspeita-se da participação dos artistas Romão de Abreu, José Antonio de Brito e Manoel da Costa Ataíde nos trabalhos da igreja, apesar da inexistência de documentos oficiais.

Igreja das Mercês

A iniciativa da construção da igreja se deu entre 1769 e 1787. Provavelmente, a exemplo do ocorrido com outras igrejas mineiras do período, tenha existido anteriormente uma capela da Irmandade, verificando-se mais tarde a edificação da igreja definitiva.

Igreja São Pedro dos Clérigos

A Irmandade de São Pedro dos Clérigos, constituída por padre seculares, foi criada nessa localidade em 1731.Como de hábito, inicialmente a confraria se reuniu na matriz. Em 1753, foi iniciada a terraplanagem da colina que domina a cidade, sobre a qual os irmãos decidiram erguer templo próprio, com incentivo do Bispo D. Manuel da Cruz.

Igreja do Rosário

A iniciativa da construção, por volta de 1752, coube às irmandades do Rosário. Tanto no altar como nas laterais, o ouro é distribuído, cedendo lugar a predominância do branco em toda a decoração, o que vem conferir suavidade ao conjunto.

Ponte da Areia

Construída em 1790 por João Miguel Pereira, sobre o córrego do Catete, para ligar a Rua Direita ao Rosário e ao São Gonçalo. Antes era apenas uma passadiço com grandes lajes sobre o córrego. Foi local de encontros e serenatas, assim como a Ponte de Tábuas. Ainda hoje é possível reconhecer sua estrutura primitiva com o arco de pedras.

Foto: Mafê Viana

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