Gestores visitam escolas para ouvir demandas da comunidade escolar na implantação do OPE

Gestores visitam escolas para ouvir demandas da comunidade escolar na implantação do OPE
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Nos últimos dias, os gestores da administração municipal de João Monlevade têm percorrido as escolas, ouvindo atentamente alunos e membros da comunidade escolar. O objetivo é identificar as principais demandas a serem atendidas pelo programa, visando melhorar a qualidade do ambiente escolar. Escolas como Efigênio Mota, Israel Pinheiro (Emip), Promorar, Cônego Higino e Cemei Imaculada Conceição já receberam a visita dos gestores.

A participação dos estudantes é fundamental para o sucesso do OPE (Orçamento Participativo Escolar), pois são eles que vivenciam diariamente o ambiente escolar e conhecem as necessidades mais urgentes. Além disso, essa iniciativa fortalece a democracia e empodera os jovens a serem agentes de transformação em suas escolas. Durante esses encontros, a aluna Maria Fernanda Silva Dias, do 8º ano da Emip, expressou sua visão positiva sobre o OPE, ressaltando como a democracia tem trazido mudanças significativas para a escola.

Votação eletrônica nas propostas do OPE

O envolvimento dos alunos com o OPE vai além das discussões. O estudante Kalel Andrade Antônio Carlos, de apenas 11 anos e do 6º ano da Emip, desenvolveu um programa de votação eletrônica para as propostas do OPE durante as aulas de robótica. Utilizando a linguagem de programação Scratch, Kalel criou uma urna eletrônica, um feito que impressionou seu professor, Halisson Rodrigo Ferreira.

OPE

O OPE abrange todas as escolas municipais, desde crianças de 0 a 3 anos até adolescentes do 9º ano. Inspirado em experiências de São Paulo, Belo Horizonte e Portugal, essa ação é coordenada de forma colaborativa pela Assessoria de Governo, Gabinete e Secretaria Municipal de Educação. Todas as 18 escolas municipais receberam um aporte financeiro de R$ 20 mil, acrescido de um adicional de R$ 12 por aluno matriculado. Essa verba tem como objetivo implementar as propostas levantadas pelos próprios estudantes, proporcionando um ambiente escolar mais adequado e alinhado com as necessidades reais das comunidades escolares.

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