Governo vai retomar obras de 37 mil unidades do Minha Casa, Minha Vida

Construções foram contratadas entre 2012 e 2014 e estão paralisadas.

Programa é relançada com mudanças. Locação social e aquisição de imóvel usado entre as modificações. Nesta terça (14), tem a entrega de novas unidades habitacionais em seis estados.
Publicidade _

O governo federal pretende retomar ainda neste ano as obras de 37,5 mil unidades habitacionais do programa Minha Casa, Minha Vida que estão paralisadas. Segundo levantamento, 170 mil unidades não foram concluídas pelos governos anteriores, sendo que 80% das obras foram contratadas entre 2012 e 2014.

Será avaliada a necessidade de aporte de recursos para viabilizar a retomada ou conclusão das obras.

Há a intenção ainda de se retomar, neste ano, 32 mil unidades com “entraves complexos”, como ocupações irregulares e problemas de infraestrutura.

-

Somente hoje (14) serão entregues, de forma simultânea, 2,7 mil unidades habitacionais em nove municípios de seis estados. Os investimentos totalizam R$ 206, 9 milhões.

Em Santo Amaro, no Recôncavo Baiano, serão entregues dois conjuntos habitacionais com o total de 684 apartamentos. As unidades habitacionais na cidade foram contratadas inicialmente em 2013 e chegaram a ser praticamente concluídas. No entanto, ficaram abandonadas por alguns anos e tiveram que ser reformadas.

Em Aparecida de Goiânia e Luziânia (GO), Contagem (MG), Salvador e Lauro de Freitas (BA), João Pessoa (PB), Cornélio Procópio (PR) e Santa Cruz do Capibaribe (PE), acontecem também cerimônias de entrega de novas moradias.


Locação social e aquisição de imóvel usado


A possibilidade de locação social, a aquisição de moradia urbana usada e opções para famílias em situação de rua serão previstas no novo modelo do programa Minha Casa Minha Vida.
Nesta terça (14) o presidente Luiz Inácio Lula da Silva anuncia a retomada do programa, na cidade de Santo Amaro (BA). Entre as propostas, a que destina 50% das unidades financiadas ou subsidiadas para a Faixa 1 – famílias com renda bruta de até R$ 2,6 mil. Os subsídios nessa faixa variam entre 85% e 95%.

Foto: Joédson Alves/ABr

Publicidade