
Ao completar 20 anos de existência, a CineOP, único evento dedicado à preservação, história e educação realizado no país faz um balanço sobre as duas décadas de lutas pela salvaguarda do patrimônio audiovisual.
No recorte histórico escolhe o humor das mulheres para refletir sobre o gênero no cinema brasileiro e na temática educação discute a integração dos acervos audiovisuais no ambiente pedagógico como lugares de memória
Assim, de 25 a 30 de junho, Ouro Preto será palco de acontecimentos no campo da preservação, história e educação.
A programação está estruturada em três temáticas – preservação, história e educação e será realizada na Praça Tiradentes, no Centro de Artes e Convenções e no Cine-Museu da Inconfidência.
Serão exibidos mais de 100 filmes em pré-estreias nacionais e retrospectivas, homenagens, debates, oficinas, sessões cine-Escola, mostrinha de cinema, exposições, cortejo, shows musicais e atrações artísticas e, ainda, a realização do 20º Encontro Nacional de Arquivos e Acervos Audiovisuais Brasileiros e do Encontro da Educação: XVII Fórum da Rede Kino – Rede Latino-Americana de Educação, Cinema e Audiovisual.
Toda programação é oferecida gratuitamente.
Homenagem à atriz Marisa Orth
Dentro do sentido amplo da Temática Histórica, a 20 a CineOP homenageia a atriz Marisa Orth como um dos principais talentos do humor e das artes cênicas no país. Com carreira que transita entre o cômico e o dramático, a televisão e o teatro, o popular e o cult, ela se consolidou como figura multifacetada e autêntica.
Sua mais icônica personagem, Magda Antibes, da sitcom “Sai de Baixo”, é lembrada ainda hoje pela crítica irônica aos lugares-comuns da representação feminina, trazendo à tona questões profundas e sempre bem-humoradas sobre o tema.
Além de sua atuação em séries e novelas, Marisa Orth também participou de filmes como “Doces Poderes” (1997), “Durval Discos” (2002) e “É Proibido Fumar” (2009), além de integrar musicais de grande destaque nos palcos brasileiros.
Sua versatilidade é celebrada por público e crítica, ambos reconhecendo a capacidade de transitar entre diferentes linguagens e formatos artísticos.
Foto: Leo Lara