Iniciadas as obras da última etapa de restauro da Catedral da Sé

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A igreja oficial das celebrações da Arquidiocese de Mariana, a Catedral Basílica de Nossa Senhora da Assunção, conhecida também como Catedral da Sé, está passando por mais uma etapa de conservação e restauração, dessa vez do forro e elementos artísticos e integrados. As obras totalizam mais de R$4,6 milhões, recurso do PAC Cidades Históricas.

“Ficamos muito felizes com essa obra, pois com essa etapa será concluída a restauração integral da Catedral, uma das igrejas mais antigas de Minas Gerais, onde foi instalada a 6ª diocese do Brasil”, disse o coordenador de patrimônio, Lélio Pedrosa, que ainda destacou a importância do monumento histórico. “Seu interior encerra um dos mais ricos e significativos conjuntos de talhas do país, revelando todas as etapas do barroco – Luso Brasileiro”.

Essa é a última fase de restauro pelo qual a igreja passa. Antes dessa, a Catedral passou por obras de restauração das alvenarias, pisos, forros, telhado, estrutura, instalações hidrossanitárias e de drenagem, pintura externa, eletrificação, além de outras intervenções de conservação preventiva.

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CATEDRAL DA SÉ

A Catedral de Nossa Senhora da Assunção, a Sé, teve sua origem na primitiva capelinha da Conceição, fundada em 1703, pelo capitão Antônio Pereira Machado. Dez anos mais tarde, no mesmo local da capela, iniciaram-se as obras de construção da Matriz, em madeira e taipa, pelo mestre Jacinto Barbosa Lopes. Ao longo dos anos diversas obras foram ali empreendidas, e contaram com a atuação de vários mestres reconhecidos, entre eles José Pereira Arouca.

Em 1798, decidiu-se pela reedificação do bem respeitando os padrões arquitetônicos originais e optou-se pela utilização da pedra e cal na fachada frontal, conferindo a ela o aspecto sóbrio do barroco jesuítico. Seu interior guarda um dos mais ricos e significativos conjuntos de talha de Minas Gerais, revelando diversas etapas do barroco luso-brasileiro. Merece destaque a pintura do batistério, atribuída a Manuel da Costa Athayde, e o Órgão Arp Schnitger, doado, no século XVIII, por D. João V, à Sé de Mariana.

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