O fundador da Wikileaks, Julian Assange declarou hoje (2), em um tribunal em Londres, que não quer ser extraditado para os Estados Unidos (EUA), onde se arrisca a ir a julgamento por uma das maiores divulgações de informação confidencial da história.
Ele foi punido nesta semana com mais 01 ano de prisão no Reino Unido por violação de uma medida de coação. Ele foi sentenciado por ter violado uma medida de coação de liberdade condicional há quase sete anos, tendo aproveitado esse tempo para se refugiar na Embaixada do Equador em Londres, em 2012.
Assange enfrenta nesta quinta-feira (02) uma audiência sobre a eventual extradição para os Estados Unidos.
Quando questionado, por meio de videochamada entre o tribunal de Westminster e a prisão britânica onde se encontra, depois de ter sido detido em 11 de abril, sobre se concordava em ser extraditado, o fundador do Wikileaks disse que não quer render-se à extradição.
Lauri Love, hacker e amigo de Assange, tinha já declarado que uma “difícil batalha” não faria com que o ativista australiano parasse de lutar contra a extradição para os Estados Unidos. “Ele faz um ar corajoso, mas é evidente que está muito preocupado”, afirmou.
Assange foi detido pela justiça britânica, depois de o presidente do Equador, Lenín Moreno, ter anunciado, em 11 de Abril, que iria retirar asilo diplomático ao ativista australiano.