Kalil visita e participa de encontro em João Monlevade

O candidato a governador de Minas Gerais esteve acompanhado do candidato a vice-governador, André Quintão e do senador Alexandre Silveira, além de deputados.

Temos que resolver os problemas estruturais do país cuidando das pessoas. Temos o sentimento de cuidar de alguém e temos quem não tem sentimento com ninguém, disse Kalil.
Publicidade _

O candidato a governador de Minas Gerais pela coligação “Juntos pelo povo de Minas” esteve nesta quinta-feira (11) em João Monlevade, onde deu entrevista em rádio local e participou de encontro com lideranças política da região e apoiadores, na Sede do Sindicato dos Metalúrgicos.
Lideranças políticas e sindicais da cidade e da região participaram do evento, juntamente vereadores e os candidatos a deputado estadual Andreia Brito (PSB), Leleco (PT) de Ouro Preto e Alexandre Banana (PT) de Itabira. Também participaram do encontro os deputados federais Padre João e Leonardo Monteiro, ambos do PT, e deputado estadual Celinho Sintrocel (PCdoB).
Kalil, que estava acompanhado do seu vice, André Quintão (PT) e do senador Alexandre da Silveira (PSD),foi recepcionado pelo prefeito Laércio Ribeiro (PT) que destacou o trabalho desenvolvido pelo ex-prefeito de Belo Horizonte durante a pandemia, quando cuidou das pessoas e buscou protegê-las da doença, ao tomar medidas para impedir o agravamento da pandemia, contrariando orientações de escalões superiores de governos com coragem e apoio da ciência, além de assistir a população necessitada de apoio naquele momento, lembrou Laércio Ribeiro.
Em seu pronunciamento, o senador Alexandre Silveira, candidato à reeleição, lembrou que os últimos e importantes investimentos em infraestrutura feito nesta região foram realizados durante o governo Lula, com a restauração da BR-381 de Belo Horizonte a Governador Valadares, a duplicação do trecho urbano de Nova Era, além da construção do contorno rodoviário de Timóteo e Coronel Fabriciano.


Ele enfatizou que a aliança formada em Minas Gerais nesta eleição é, para além de ganhar em Minas e no Brasil, promover e devolver a dignidade à população brasileira; avançar na democracia e cidadania, além de dar oportunidade a quem tem sensibilidade humana para cuidar de gente, como propõem e já fizeram Lula e Kalil, afirmou o senador.
“Precisamos devolver a dignidade ao povo brasileiro. A batalha hoje é entre a barbárie e a vida, entre a democracia e a escuridão. Diante do quadro de fome da população, temos que resolver os problemas estruturais do país cuidando das pessoas”.
O senador prosseguiu afirmando que é preciso discutir os problemas reais do Brasil, ter empatia com a sociedade e dar à população que tem fome e está na miséria, comida no prato, saúde, educação e segurança.

Segundo o candidato a vice-governador, André Quintão, “nessa eleição estamos definindo o futuro e o presente de gerações”

Por isso, defendeu a composição entre Lula e Kalil, para fazer as transformações necessárias em Minas Gerais e no Brasil, enfatizou.
Ele justificou, afirmando que “temos uma tarefa muito grande. Não podemos conviver com 33 milhões de pessoas passando fome, com o preconceito e racismo. Estamos em momento de decadência morais e dos valores mais caros da dignidade humano. Temos que virar esta página”, afirmou.
Ele concluiu afirmando que “vencer a eleição é quase uma missão, ganhar as eleições é uma lição civilizatória e por isso a composição politica feita em Minas superou as divergências partidárias e colocou interesses superiores de Minas e do Brasil” em primeiro plano.
Ele lembrou as ações realizadas por Kalil enquanto prefeito de Belo Horizonte, citando o reforço nas políticas públicas sociais, ” sem se submeter ao negacionismo e aos setores que colocam o dinheiro acima da vida humana”.
André Quintão fez críticas ao posicionamento do atual governador sobre o Regime de Recuperação Fiscal do Estado e a falta de diálogo com os servidores estaduais, principalmente na área da educação, quando Zema preferiu ir para a Justiça, ao invés de conversar com as entidades representantes do servidores: “Não dialogou com os professores e entrou na justiça. Foi para o STF. Para Zema o vírus tinha que viajar e quando a Assembleia mineira aprovou recursos para a população na pandemia, o governador disse que os donos de butecos iriam agradecer”, lembrou André Quintão.

Publicidade
_


Kalil


Recebido com entusiasmo pelos presentes, Kalil iniciou seu discurso afirmando que governar é um ato de amor e de agradecimento e o que falta no pais é a consciência de que tem que se agradecer de coração o voto.
“O pais é pobre e a maioria que vota é gente pobre que nos dar o poder para exercê-lo para a população pobre. Temos que ajudar essa população pobre. O poder deve ser exercido para o pobre e o povo”, afirmou.
Segundo ele, o orçamento em Minas para os pobres é de apenas 85 milhões e para uma única empresa, só de isenção fiscal, chega a 400 milhões por ano.
Dirigindo-se ao candidato a vice e ao senador Alexandre Silveira, afirmou que não importa partido e coligação e sim tocar os corações das pessoas: ” Temos o sentimento de cuidar de alguém e temos quem não tem sentimento com ninguém”, disse, em crítica direta ao atual governador.
Ele continuou afirmando que de um lado tem a civilidade e do outro, a barbárie: ” Nós sabemos fazer asfalto, construir hospitais, postos de saúde, contratar médicos, valorizar o professores e cuidar das pessoas, porque fizemos isso em Belo Horizonte. O dinheiro é para devolver para o povo. Não é na FIEMG (Federação das Indústrias de Minas Gerais) que se resolve os problemas de Minas. Vamos falar daqueles da FIEMG que adoram as tetas do Estado, criticou.


“Sabemos o que é ficar doente e não ter remédio, ir a aula e não ter professor. A situação das rodovias não é falta de dinheiro, é desleixo”, afirmou Alexandre Kalil durante seu discurso em João Monlevade.

Segundo ele, falta empatia atualmente no governo e por isso é preciso tocar o coração das pessoas: ” Nosso estado esta falido. Vamos sentar Lula na cadeira da presidência porque é ele que ajudará Minas. O que salvará Minas é a eleição de Lula. O atual presidente é um grande amigo do atual governador. Ele só sabe obedecer e tirar máscara quando o presidente manda”.
Kalil afirmou ainda que o país voltará para a luz e que deseja governar com amor e dignidade. “São dez milhões de brasileirinhos que dormirão hoje com fome porque há um governo omisso, sem coração e empatia que matou pelo menos 400 mil durante a pandemia”.

Publicidade