Levantamento feito em Monlevade aponta que maioria dos focos de dengue estão nas residências

Levantamento feito em João Monlevade aponta que maioria dos focos de dengue estão nas residências
Visa recebe apoio da Defesa Civil e demais secretarias para combater a dengue
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Um levantamento recente realizado pela Vigilância em Saúde de João Monlevade revelou que a maioria dos focos de dengue na cidade está nas residências. Durante o período de 8 a 18 de janeiro de 2024, a Visa visitou 1.773 imóveis, encontrando 274 focos do mosquito. Surpreendentemente, 268 desses focos estavam em residências, enquanto apenas 6 foram encontrados em outros tipos de imóveis.

Essa situação não é exclusiva de João Monlevade, mas reflete uma realidade nacional. Pesquisas em todo o país têm mostrado que mais de 80% dos focos de dengue estão nas residências, o que significa que podemos facilmente evitá-los. O levantamento realizado pela Visa seguiu o protocolo do Ministério da Saúde, com a cidade dividida em estratos e os bairros visitados de acordo com um sorteio de quarteirões sugerido pelo sistema do ministério.

Até o momento, João Monlevade registrou 130 casos suspeitos de dengue, sendo 101 confirmados. Já os casos suspeitos de chikungunya são 33, com 10 confirmações. Felizmente, ainda não foram registrados casos de zika na cidade.

Fumacê

Um ponto importante destacado pela Visa é o uso do carro Fumacê. Contrariando a crença popular, a aplicação de inseticida de Ultra Baixo Volume (UBV) através de veículo só pode ser autorizada pelo Governo do Estado. Para que João Monlevade possa utilizar o fumacê, é necessário que a cidade registre 243 casos durante quatro semanas consecutivas.

Dicas para prevenir a doença

Além dos cuidados básicos, como evitar água parada e manter a limpeza frequente dos imóveis e caixas d’água, é essencial o uso de repelentes nas partes do corpo expostas, como braços e pernas, para evitar a picada do mosquito. Outras medidas importantes incluem o uso de roupas que cubram o máximo possível do corpo, a instalação de telas de proteção em janelas e portas, e a aplicação de inseticidas e larvicidas em locais abertos e fechados para eliminar os focos do mosquito. No entanto, é importante ressaltar que essas medidas são apenas soluções temporárias e não resolvem o problema da dengue de forma definitiva.

A coordenadora interina da Visa, Patrícia Souza e Silva, enfatiza que o combate ao mosquito Aedes aegypti deve ser realizado durante todo o ano. Durante os meses de janeiro a março, é necessário redobrar as ações preventivas e contar com o apoio de toda a população.

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